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Banca de DEFESA: IVANA MOURA VIANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVANA MOURA VIANA
DATA: 27/08/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEDUC - Plataforma virtual
TÍTULO:

Corpo, arte-performance e expressões de gênero e sexualidade na escola básica


PALAVRAS-CHAVES:

Corpo. Arte performance. Gênero. Sexualidade. Escola básica.


PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

A dissertação intitulada “Corpo, arte-performance e expressões de gênero e sexualidade na escola básica” tem como objetivo cartografar as expressões de gênero e sexualidade na perspectiva da arte-performance experimentada pelo grupo GEACOM - Grupo Experimental Arte-Cultural Osvaldina Muniz. Descreve as experiências com a arte manifestadas no encontro com dança contemporânea, a música e a arte cinematográfica, reverberadas no/pelo corpo combativo dos participantes, em forma de luta e resistência contra a lógica cisheteronormativa, enraizada no cotidiano escolar. A linguagem híbrida da arte-performance é o elemento potencializador para cartografar o espaço escolar e as experimentações do GEACOM como lugar de contestação, protesto, transgressão e resistência, oportunizando visibilidade às artes dos corpos das diferenças em conexão com os enfrentamentos vivenciados pelos sujeitos estudantes, de modo que nas relações clandestinas tecidas em suas vivências cotidianas reverberem atitudes que possam “desenquadrar” os padrões cisheteronormativos na escola. Percorre a arte-performance inscritas nas fronteiras do corpo com visibilidade às diversidades sexuais e de gênero, mostrando como as insurgências dos corpos e os atos performativos questionam a naturalização do gênero e a lógica binária instalada na escola. A construção teórico-conceitual do estudo dialoga com Butler (2013); Cabral (2020); Cohen (2002); Costa (2010); Caetano (2014;2015); Deleuze e Guattari (1997); Foucault (2013); Gadelha (2010); Louro (2013;2014;2020); Pereira (2013); Miranda e Faial (2020); Zumthor (2016), na perspectiva dos estudos de gênero e da arte-performance na escola básica. Na companhia da arte abre caminhos para novas experimentações com os corpos performáticos subversivos e transgressores, ao mesmo tempo que busca aglutinar forças e formas outras, para pensar uma educação com as diferenças. Na intercessão com do pensamento  de Deleuze e Guattari (1995), Passos, Kastrup e Tedesco (2014;2015) a pesquisa em suas nuances metodológicas busca compor um plano cartográfico das experiências e performatividades de gênero e sexualidade do corpo-político-performático dos participantes do grupo, em meio aos encontros coletivos, seus acompanhamentos, ensaios, montagens e intervenções, tendo como foco principal a emergência de se (re)parar e (re)pensar as questões relacionadas as diversidades sexuais e de identidade de gênero e seus efeitos performativos. O acompanhamento cartográfico da pesquisa e os registros escritos das intervenções performáticas foram realizados por meio de observações dos ensaios, fotografias das performances, relatos de experiências, conversações coletivas sobre os efeitos das intervenções performáticas realizadas pelo grupo. Os resultados da pesquisa enfatizam que a arte performativa de gênero abre um novo campo de discussão para às questões de gênero e sexualidade nos territórios educacionais, pensando a expressão do corpo protesto interligado às lutas e resistências estéticas e políticas e aos processos de criação de espaços de liberdade e singularidade na educação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Interno - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Externo à Instituição - LUCELIA DE MORAES BRAGA BASSALO
Externo à Instituição - MARCIO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 11/08/2021 15:23
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