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Banca de DEFESA: CHRISTIANE COSTA LIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CHRISTIANE COSTA LIRA
DATA: 30/08/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEDUC (Plataforma Virtual)
TÍTULO:

AGENCIAMENTOS POLÍTICOS E LITERÁRIOS NAS TRAMAS EDUCATIVAS DE VOZES-MULHERES


PALAVRAS-CHAVES:

Agenciamentos coletivos; Evaristo; Lispector; Vozes-mulheres; Educação.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

 Agenciar Clarice Lispector e Conceição Evaristo e Coletivo Sumanas e... nos fios-rizomas dos Feminismos da Literatura na Educação constituiu o desafio principal desta pesquisa. As teias cartográficas, ao modo Deleuziano-Guattariano, entrelaçadas aos estudos feministas, abriram mundos nas tramas educativas, movimentaram encontros, promoveram agenciamentos políticos e literários nas reuniões em assembleias, para discutir a liberdade do corpo-político feminino e o direito de aparecer, apoiada nas ações educativas do Coletivo de Mulheres Sumanas do CUNTINS-Cametá e nas visibilidades das minorias silenciadas. O objetivo da pesquisa consistiu em cartografar as escrevivências de tramas educativas das Vozes-Mulheres do Coletivo de Mulheres Sumanas, como abertura aos processos libertários e a problematização da condição da mulher na sociedade. Para tanto, cruzam-se neste trabalho travessias de um rio-mar entre feminismos e ativismos do Coletivo de Mulheres Sumanas por mapas-ensaios de textos performáticos que inscrevem as cenas e recortes da arte literária de Clarice Lispector e Conceição Evaristo. Nesses movimentos políticos e literários, questionamos as desigualdades de gênero na sociedade e potencializamos as multiplicidades, interligando arte e vida, para erguer nossas vozes-mulheres (como em Evaristo) a produzir potências e insurreições feministas. A pesquisa cartográfica apoia-se na Filosofia da Diferença de Deleuze e Guattari (1995), Passos, Kastrup, Tedesco e Escóssia (2015; 2016). O aporte teórico percorre por Arendt (2002; 2007; 2018; 2019), Bauman (2000), Butler (2003; 2004), Davis (2015), Deleuze (1997), Deleuze e Guattari (1995; 2003), Hooks (2017; 2019), Levy (2011), Nunes (2007), e textos literários de Lispector e Evaristo, articulados ao campo da educação. A pesquisa apresenta como resultados as tessituras fecundas entre literatura e política e Lispector e Evaristo e Coletivo Sumanas, entrelaçando as vozes-mulheres em potencial insurreição libertária nos processos educativos e nas lutas e resistências coletivas em defesa da vida e da liberdade de existir, além da urgência de inserir a pauta da Educação sexual na escola básica, visto que, nas entrevistas, rodas de conversa e ao dialogar com as seis participantes, pelo menos cinco afirmaram ter sofrido alguma forma de violência e duas afirmaram sofrer violência sexual desde a infância, dentro da família. Neste processo de libertação, os estudos de gênero, a literatura, o diálogo, a participação, o processo de escrita com a poesia, os ativismos coletivos têm contribuído para promover agenciamentos coletivos, no entanto, é de forma lenta e gradual que acontece o processo de transformação, sendo preciso costurar fio a fio para tramar uma outra educação, especialmente em tempos de ameaça à democracia, onde nossas vozes-mulheres enfrentam as incidências de violências e silenciamentos para erguer-se politicamente em suas lutas e resistências coletivas.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo à Instituição - LUCELIA DE MORAES BRAGA BASSALO
Externo à Instituição - MARCIO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 11/08/2021 09:02
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