Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: THAIANNY CRISTINE DIAS VALENTE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAIANNY CRISTINE DIAS VALENTE
DATA: 18/08/2020
HORA: 15:00
LOCAL: Webconferência
TÍTULO:

DO GESTUAL AO LINGUÍSTICO: UM ESTUDO INTERCULTURAL ACERCA DA COMUNICAÇÃO FAMILIAR E ESCOLAR DE UM INDÍGENA SURDO NA ALDEIA ASSURINI DO TROCARÁ, MUNICÍPIO DE TUCURUÍ, NO PARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

Cultura Indígena; Surdez; Intérprete de Libras


PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Especial
RESUMO:

A pesquisa reflete acerca dos processos comunicativos (gestuais e sinalizados) utilizados por Wirawiwa Assurini, no contexto da Comunidade do Trocará. Para tanto tem-se enquanto objetivo geral: analisar os processos comunicativos estabelecidos entre o indígena surdo Assurini e os indígenas ouvintes na perspectiva de perceber como ocorre diferenciação na utilização dos códigos e sinais indígenas com os sujeitos familiares e escolares, atentando para as formas pelas quais ambas demarcam a constituição e ressignificação identitária surda indígena na Aldeia Assurini do Trocará. E os objetivos específicos enveredam por: a) compreender através dos processos educativos e do cotidiano como ocorre a comunicação entre o indígena surdo e os ouvintes Assurini na Aldeia Trocará; b) entender como ocorre a dinâmica de adequação dos sinais em LIBRAS a partir das interrelações com as demais línguas orais utilizadas por este povo; c) identificar como ocorre a reafirmação cultural dos indígenas Assurini para a constituição da identidade surda através das especificidades linguísticas e culturais desse sujeito. A pesquisa busca embasamento teórico em: Skliar (1998), Santana (2007), Oliveira (2015), Lima (2017), dentre outros que nos permitem entender a importância dos processos comunicativos enquanto constituintes do ser surdo indígena. A partir das análises de campo contextualiza-se que o indígena surdo assurini, no que tange aos seus processos comunicativos possui um sistema linguístico multifacetado onde para o estabelecimento de comunicação, socialização e interrelações com o outro cria, contextualiza e padroniza sinais específicos ao cotidiano assurini ao mesmo tempo em que também utiliza poucos sinais de LIBRAS. Nesse sentido, os resultados parciais ora evidenciados apontam para a existência de acordos linguísticos que variam conforme os sujeitos e os ambientes com os quais se relaciona, assim, na família e no contexto social da Aldeia percebe-se que a comunicação por meio de sinais caseiros mímicas e gestos possuem forte influência na língua e cultura Assurini permitindo-lhe aceitação e espaço e protagonismo dentro nas manifestações culturais de seu povo. Por sua vez, o contexto escolar, o que se percebe é que tanto a Língua de Sinais quando o conjunto de códigos comunicacionais de que se utilizam ainda são incipientes para que este vivencie significativamente os processos educativos necessários a sua inclusão social de fato.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 159.587.918-85 - ANDREA SILVA DOMINGUES - PUC - SP
Externo à Instituição - IVANILDE APOLUCENO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 25/07/2020 18:49
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango1