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Banca de DEFESA: FABIOLA DE FATIMA IGREJA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIOLA DE FATIMA IGREJA
DATA: 01/07/2020
HORA: 15:00
LOCAL: http://meet.google.com/oiz-ejcm-foj
TÍTULO:

FABULAÇÕES CLARICEANAS: Devir-mulher entre sentidos de uma educação múltipla


PALAVRAS-CHAVES:

Fabulação. Devir mulher. Arte. Educação Múltipla. Clarice Lispector.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

Fabular Clarice no intermezzo arte-Educação-gênero constitui o desafio desta tessitura de escrita, que propõe movimentos cartográficos com o devir-mulher e o corpo-político subversivo nas suas composições literárias e pictóricas. Trata-se de fabulações experimentadas a partir das páginas-telas de Lispector, artes que ressoam delírios e sentidos de uma educação múltipla. Entre notas e silêncios, as subjetividades clariceanas (femininas e feministas) que afloram desta composição escritura-pintura se tecem às reverberações do pensamento filosófico da Diferença, nas maquinações rizomáticas de Deleuze e Guattari, e nas ressonâncias de perspectivas do pensamento feminista pós feministas, como as de Butler, Rago.  Nestas travessias rizomáticas, rumamos entre os desvios do pensamento a romper com representações que reproduzem uma imagem instituída do “ser mulher”, sobretudo, as produzidas pelo patriarcalismo, e imergimos na obra de Clarice a fim de capturar sensações e sentidos  a perspectivar uma educação múltipla que desterritorialize pela arte os lugares de gênero instituídos, uma Educação onde pulse desejos e devires e constitua espaços políticos plurais do devir mulher nas artes da existência, e não o seu apagamento. O texto se faz tatear por uma geografia da escritura e movimenta-se pelas maquiarias Clariceanas entre silêncio e plenitude, transborda em esquizofrenias e delírios e propõe sair da caverna representativa, a penetrar nas grutas Clariceanas de onde ecoam gritos ancestrais, conduzindo-nos por uma escrita convulsionante que estilhaça os modos de subjugação patriarcal.  Cartografar sentidos múltiplos de existências que vertem das artes de escrever-pintar clariceano coloca em movimento um corpo-pensamento do devir-mulher, e ainda, possibilidades de fabular outros modos de viver e construir espaços de liberdade nas reverberações de uma Educação múltipla.

  


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo ao Programa - 1620508 - MAYARA RIBEIRO GUIMARAES
Externo à Instituição - JOSEBEL AKEL FARES
Notícia cadastrada em: 23/06/2020 20:24
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