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Banca de DEFESA: ILDA GONCALVES BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ILDA GONCALVES BATISTA
DATA: 10/05/2019
HORA: 16:00
LOCAL: SALA DE DEFESA DO PPGEDUC
TÍTULO:

TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO: implicações do uso de dispositivos móveis nas Escolas de Ensino Médio no Município de Cametá/PA

 


PALAVRAS-CHAVES:

Educação. Tecnologias digitais móveis. Contradição. Mediação. 


PÁGINAS: 186
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A pesquisa analisou as implicações decorrentes do uso de dispositivos móveis nas escolas públicas de ensino médio no município de Cametá/PA e as possíveis mediações decorrentes desse uso. Objetivou-se identificar de que forma professores e alunos realizavam o uso do celular no contexto das escolas públicas e seus desdobramentos no processo educativo, bem como, a percepção que os sujeitos tinham sobre a inserção dessa tecnologia móvel na escola, para depois, analisar as mudanças ocorridas nas relações/espaços/tempos no cotidiano das escolas estaduais. Para a análise das tecnologias digitais móveis no contexto da sociedade capitalista e as contradições advindas desse processo é adotado o referencial teórico marxista tomando por base Marx, Vieira Pinto, Mészáros e outros autores que discutem na mesma perspectiva. As análises dos dados são referenciadas pelo materialismo histórico-dialético por permitir conhecer e compreender em sua totalidade concreta os movimentos complexos e contraditórios que regem o objeto de estudo. As particularidades da inserção das tecnologias digitais móveis no contexto das escolas públicas de ensino médio no Município de Cametá/PA são apresentadas e analisadas por meio de instrumentos de coleta de dados utilizando-se de entrevista semi-estruturada com professores e a aplicação de questionários com alunos. As análises evidenciam que o acesso às tecnologias digitais móveis nas escolas estaduais vem sendo proporcionado muito mais pelo esforço dos sujeitos que tem a posse dos aparelhos, do que propriamente pela esfera pública, uma vez que são os alunos e professores que por inúmeras vezes, por não terem acesso a tecnologias digitais de qualidade na escola, são “obrigados” a utilizar suas próprias tecnologias e a comprarem serviço de internet para uso em atividades escolares. Do ponto de vista do uso do aparelho celular na escola e dos desdobramentos desse uso infere-se que ambos convergem num duplo sentido (uso pessoal e pedagógico) e retroagem em resultados favoráveis e, ao mesmo tempo, desfavoráveis ao ensino, a aprendizagem, a construção do conhecimento e a prática docente, confirmando a ambivalência dos recursos tecnológicos na educação. Quanto à percepção dos sujeitos a respeito da inserção da tecnologia móvel pessoal no ambiente educativo, evidencia-se que, não há consenso sobre a apropriação ou proibição da tecnologia pelos sujeitos. No âmbito das relações/espaço/tempo desenvolvidas por meio das tecnologias digitais móveis na escola, constatou-se, de um lado, a construção de uma “nova” dinâmica escolar que influência na forma de comunicação e no relacionamento professor-aluno, aluno-professor e demais categorias profissionais que compõe o espaço escolar, mas, de outro, invisibilizam, pelas positividades enfatizadas, outras relações tecidas nos espaço/tempo virtual/real relacionada, especialmente, relacionada ao trabalho docente. Em meio a essa relação, observa-se que, mesmo que esse uso seja delineado a partir da lógica econômica, os sujeitos vêm buscando tecer mediações no sentido de planejar e orientar as ações desenvolvidas com o auxílio da tecnologia junto aos sujeitos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1769360 - MARIA SUELI CORREA DOS PRAZERES
Interno - 1769176 - ERALDO SOUZA DO CARMO
Externo ao Programa - 3357780 - MARIA EDILENE DA SILVA RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 16/04/2019 11:10
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