Banca de DEFESA: MEURYGREECE CALDAS FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MEURYGREECE CALDAS FARIAS
DATA: 30/04/2019
HORA: 16:00
LOCAL: Sala 001 PPGEDUC - CUNTINS
TÍTULO:

PRÁTICA, SABERES E RESISTÊNCIA DE MULHERES NO CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL NO PERÍODO DA EXTRAÇÃO DA BORRACHA NA ILHA DE ITANDUBA, MUNICÍPIO DE CAMETÁ/PA

 

PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres, Economia da borracha, Práticas, saberes e Resistências. 

PÁGINAS: 185
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A presente pesquisa, intitulado; Prática, Saberes e Resistência de mulheres no contexto histórico e cultural no período da extração da borracha na ilha de Itanduba, município de Cametá/PA, objetiva  investigar a participação de mulheres ribeirinhas durante a para extração da borracha, analisando através da oralidade e memórias suas  vivencias e práticas no corte, coleta e comercialização da seringa, visando entender como se conformou a presença da mulher nas  práticas socioculturais e as dinâmicas de coletar e comercializar a seringa.  Metodologicamente buscou-se auxilio-teórico em estudos de autores que abordam temáticas relacionadas a:  gênero, oralidade, memória, saberes culturais, economia da borracha na Amazônia, entre os quais destaca-se: THOMPSON (1992), POLLAK (1986) LUDKE E ANDRÉ (1986), WOLFF (2001), SIMONIAM (2010), PINTO (2004, 2010), LAGE (2015), BONDIÁ (2002) entre outros. Acrescida a pesquisa de campo, mediante a realização de entrevistas e conversas informais em busca de vestígios de vivencias e experiências das mulheres nos seringais da região. Desta forma, optou-se por realizar uma investigação qualitativa, por compreender que essa abordagem possibilitou desenvolver análises, cujas informações estejam mais próxima possível das histórias de vida dessas mulheres extrativistas e de sua participação nos diferentes trabalhos que desenvolviam. Sempre com a intenção de coletar mais falas, em busca de memórias expondo diversos saberes. Neste sentido, foi possível contar com falas, olhares, gestos ou silêncio, vinda da pesquisa de campo, trazendo relatos de 08 mulheres, moradoras dessa localidade, com idade que varia entre 60, 70, 80 e 89 anos, em cujas narrativas trazem a identidade da mulher extrativista, articulando seus saberes com a Prática de Resisti, tanto em um sistema cultural, social ou religioso, quanto um estilo de vida ou até mesmo a própria violência física e abusos sexuais.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA SILVA DOMINGUES
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 263.026.912-49 - MARA RITA DUARTE DE OLIVEIRA - UFC