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Banca de DEFESA: GISELY DAMASCENO FURTADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GISELY DAMASCENO FURTADO
DATA: 22/06/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 001 - Prédio Orlando Cassique - Campus Cametá-UFPA
TÍTULO:

Nos Rios, entre Lançantes e Vazantes: Identidade e Trabalho das Mulheres da Pesca em Cametá/PA.


PALAVRAS-CHAVES:

Identidade. Trabalho. Mulheres Pescadoras. Trabalhadoras da Pesca.


PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta dissertação aborda a relação entre identidade e trabalho, analisando o trabalho desempenhado pelas mulheres na pesca artesanal como elemento potencializador da identidade de trabalhadoras da pesca. Trata da identidade cultural e profissional das pescadoras buscando valorizar o trabalho feminino na pesca como valor de uso. Refere-se a uma pesquisa de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso, junto as pescadoras artesanais associadas a Colônia de Pescadores Z-16, de Cametá, estado do Pará. Para a coleta de dados utilizou-se como metodologia a história oral com gravação de entrevistas com as pescadoras da Ilha do Jorocazinho de Cima sobre o trabalho e o cotidiano na pesca e a relação com a entidade representativa; de análise de documentos e de observação participante, usando a análise de conteúdo para produção dos resultados. Como fundamentação teórica da pesquisa buscamos em Dubar (2009), Bogo (2010), Frigotto (2002), Marx (1985), Marx e Engels (2002), dentre outros, pressupostos teóricos para a compreensão do trabalho como elemento que viabiliza construções identitárias. O problema principal da investigação era conhecer como o trabalho desempenhado na pesca artesanal pelas mulheres pescadoras associadas a Colônia Z-16 possibilita a construção da identidade de trabalhadoras da pesca. A pesquisa revelou primeiro, que mulheres pescadoras denota uma identidade cultural; segundo, que trabalhadoras da pesca refere-se a uma identidade profissional quando o Estado subordina a pesca artesanal ao capital, mas que de maneira alguma estão desintegradas. O trabalho, assim como outros elementos que são produtos da relação com a natureza e relações sociais possibilitam formas sociais de identificação que são compartilhados entre as mulheres ribeirinhas e pescadoras. O materialismo histórico, pressuposto marxista, permite observar a materialidade dos elementos sociais de identificação na cultura ribeirinha. Logo, mulheres pescadoras são ribeirinhas que exercem o trabalho na pesca artesanal para fins principalmente de subsistência, mas quando o Estado subordina o trabalho na pesca ao valor de troca desqualifica o trabalho feminino e fragiliza a identidade das mulheres ribeirinhas e pescadoras como trabalhadoras da pesca.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA SILVA DOMINGUES
Externo ao Programa - 2387625 - ANNA MARIA ALVES LINHARES
Presidente - 1669289 - FRANCIVALDO ALVES NUNES
Interno - 2217639 - MARA RITA DUARTE DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 25/05/2018 11:01
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