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Banca de DEFESA: DARCIELLY DA SILVA CARDOSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DARCIELLY DA SILVA CARDOSO
DATA: 27/04/2018
HORA: 15:00
LOCAL: sala 001 - Prédio Orlando Cassique
TÍTULO:

“A CAPOEIRA FAZ PARTE DA VIDA, EU APRENDI A TER EDUCAÇÃO”: O EXERCÍCIO DA INCLUSÃO E A PARTILHA DE SABERES CULTURAIS COM A COMUNIDADE ESCOLAR CAMETAENSE”


PALAVRAS-CHAVES:

Capoeira, Educação Popular e Inclusão


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente trabalho “A Capoeira faz parte da vida, Eu aprendi a ter Educação”: O exercício da inclusão e a partilha de saberes culturais com a comunidade escolar cametaense”, falar-se-á do sentido de educação presente na prática da capoeira, que a torna um ambiente que produz saberes como oralidade, coletividade, inclusão e memória, elementos caraterísticos de uma educação pautada em valores da cultura popular, teve como objetivo analisar as tensões e saberes que brotam do diálogo com o espaço escolar cametaense. Investigando como o coletivo de capoeiristas que atuam no pólo de capoeira Escola Arte, membros da Associação de Capoeira Senzala, na zona urbana do Município de Cametá-PA, contribuem para a formação cultural e educativa de crianças e jovens, considerando os contextos de suas ações no cotidiano escolar, relações familiares, isto é, a partilha dos saberes presente na prática com outros espaços da comunidade (praças, universidade, espaços escolares) deste Município. Optou-se pelo recorte escolar, destacando o diálogo com a escola EMEF Prof.ª. Maria Nadir Filgueira Valente, tornou-se um pólo extra de suas atividades com ensino da capoeira. Analisando o discurso (oralidade) dos capoeiristas para entender as motivações, os resultados desta parceria, os interesses e tensões que surgiram por ambas partes. Caminhou-se junto aos estudos de CANCLINI (2008), HALL (1997), BURKE (1992), CHAKRABARTY (2000), refletem a experiências da cultura popular. O estudo é qualitativo com o apoio na antropologia cultural GEERTZ (2012), GINZBURG (1989), no fazer antropológico, “o paradigma indiciário” e a “descrição densa”. Usando o método observação participante, BANDÃO (1986), POGLIA (2001) e SILVA (2001), apresentam o pesquisador (a) como participante das ações dentro do grupo pesquisado com menor ou maior intensidade como observador e mediador. A metodologia pautou-se no uso da História Oral e a técnica de entrevistas em THOMPSON (1992) e PORTELLI (1997), na coleta de narrativas dos capoeiristas, instrutores, aprendizes e pais dos alunos. Utilizou-se outros tipos de fontes como projetos de capoeira elaborados pelos informantes para dialogar com espaço escolar, e registros fotográficos, MAUAD (1996) e BORGES (2008). Como referencial teórico dialogamos com REIS (2000), LIBERAC (2004), SALLES (2004), OZANAM (2013), CONRADO (2015), LEAL (2008), DIAS (2004), SOARES (2005), OLIVEIRA (2004), DIAS (2004), ABIB (2004), CAMPOS (2009), ARAÚJO (2015), autores que abordam a capoeira como uma prática educacional e cultural. Os resultados deste estudo evidenciam que a capoeira é vista no espaço escolar apenas como uma ação passageira, embora, haja o diálogo, não se leva consideração os laços e as relações que se constroem entre quem ensina e quem aprende, ou mesmo o significado de coletivo que se forma a partir dos valores culturais que essa manifestação revela aos seus praticantes por meio do vivenciar, acrescentando algo sempre novo para a ser partilhado e apreendido coletivamente, uma forma continua de aprendizado que possui educação e inclusão. Mesmo diante das tensões os capoeiristas do pólo de capoeira Escola Arte procuram manter diálogo com os espaços de ensino e com a própria comunidade cametaense, atuando como agentes culturais e educadores, na divulgação e fortalecimento dos laços com a cultura negra no cenário cametaense.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 2425811 - LUIZ AUGUSTO PINHEIRO LEAL
Externo à Instituição - JOSIVALDO PIRES DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 16/04/2018 11:35
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