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Banca de DEFESA: JESSE PINTO CAMPOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JESSE PINTO CAMPOS
DATA: 27/03/2018
HORA: 18:00
LOCAL: SALA 001 PRÉDIO ORLANDO CACIQUE - Campus Cametá
TÍTULO:

A LEITURA POR VIR: Melodias poéticas do aprender-ensinar nas travessias do texto-leitor.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Leitura; por vir; devoração; experiência literária; aprender-ensinar.


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

A leitura e o por vir são as melodias de devoração tecidas no ensaio desta escrita. As melodias por vir, o canto das sereias, os ritos canibais, os abismos, as transfigurações, a experiência literária, a poesia... ressonam travessias do texto-leitor. Um sorriso afável. A potência da tempestade. A força e a leveza do vento. O mar e suas profundezas e marés. As melodias inauditas devoram o leitor e os sentidos da leitura, deixando em aberto a palavra literária nas melodias do aprender-ensinar. Um canto por vir e um abismo sedento por transfiguração e devoração. O ímpeto devorador é o motor da travessia. A leitura por vir navega na desterritorialização de sentidos usuais do texto-leitor, entoa um canto por uma leitura primitiva da entrega e da liberdade, uma navegação à deriva, sem rumo e no rumor da superfície da palavra literária e suas profundezas. A leitura por vir escorrega nos abismos, transfiguração e devoração do livro por movimentos de devires, incompletudes, vivências, afecções, (des)encontros do texto-leitor. A leitura por vir experimenta a desterritorialização do espaço literário e dança na liberdade da palavra e do silêncio onde encontra a poesia, e na poesia abraça outro aprender-ensinar na criação. As leituras contidas nos ensaios que compõem a escrita-experimento se deslocam por platôs rizomáticos (Deleuze e Guattari) engendrados por caminhos singulares, ensaios livres, onde se enseja navegar na aventura de uma leitura por vir, como em Blanchot A conversa infinita: a ausência do livro (2010), O Espaço Literário (2011), O livro por vir (2013) e entre outras melodias, como em Nietzsche (2011, 2012), Foucault (2009), Proust (2011, 2012, 2013), Costa (2008, 2016), Skliar (2014). Na travessia, uma leitura por vir arrisca se delinear nesta escrita-experimento que se avizinha com a filosofia, a literatura e a educação, em vertigens de criação estética e deleite inquietante da palavra literária em mundos ‘(des)dobrados’ em melodias poéticas do aprender-ensinar nas travessias do texto-leitor. O pouso da leitura por vir dança a melodia poética do texto-leitor em movimentos do devir, por cantos enigmáticos das sereias, da devoração e dos abismos da imaginação criadora, a poesia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo à Instituição - KARYNE DIAS COUTINHO
Externo ao Programa - 2190652 - LUIS HELENO MONTORIL DEL CASTILO
Notícia cadastrada em: 07/03/2018 18:34
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