Notícias

Banca de DEFESA: JOSE ORLANDO FERREIRA DE MIRANDA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE ORLANDO FERREIRA DE MIRANDA JUNIOR
DATA: 27/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: sala 001 - Cameta - Predio Orlando Cassique
TÍTULO:

EDUCAÇÃO E SURDEZ:CARTOGRAFIAS DA LIBRAS COMO LÍNGUA MENOR


PALAVRAS-CHAVES:

Educação; Surdez; Libras; Cartografia; Formação de professores.


PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

Esta pesquisa surge a partir da elaboração/execução do projeto PIBEX 2015 intitulado: “Ensino de Libras na Amazônia Tocantina: Formação de Professores da Educação Infantil”, em parceria com a SEMED/Cametá, o qual visa contribuir para a formação de 210 professores que atuam na educação infantil do município de Cametá-PA. A problemática da pesquisa consiste em averiguar a constituição da Libras como diferença na educação, percorrendo uma zona de vizinhança e distanciamento entre Estudos Surdos e Filosofia da Diferença. Trata-se de um exercício autocrítico e analítico que toma o projeto de formação de professores como atividade do seu próprio pesquisar, por um exercício do pensar capaz de tensionar visões historicamente instituídas sobre a inclusão e a visão do outro como deficiência e, de modo afirmativo, almeja potencializar a Libras como diferença na educação, em atenção às suas singularidades. O estudo aponta a ideia de um devir-surdo no ensino de Libras, sinalizando a própria Libras como língua menor atravessada por processos de “desterritorialização” da língua e cultura surda, e dos elementos voltados para o “político” e o “coletivo” da formação de professores. Como interlocutores teóricos, dialogamos com DELEUZE e GUATTARI (2014), GALLO (2013),
SKLIAR (2001), LARROSA (2004), VEIGA-NETO (2012), MEYER E PARAÍSO (2014) PASSOS, KASTRUP E ESCÓSSIA (2015), GUATTARI E ROLNIK (1996), entre outros, no intuito de perspectivar olhares multifacetados sobre a Libras como diferença na educação, articulando teias de relacionamentos com o outro nos liames da formação. Neste movimento de devir, em meio a múltiplos movimentos de possibilidades, a cartografia de inspiração deleuziana e guattariana fornecerá as pistas metodológicas necessárias para a construção dos itinerários da pesquisa, para estar com o outro e escutar a sua pergunta (da diferença) na educação, para captar os fluxos e os processos de um ir e vir na formação de professores. A composição coletiva de um devir-surdo de percepções da Libras como “língua menor” constitui um dos desafios desta pesquisa, de modo que a cada leitura possamos perceber ângulos diferenciados da surdez, e que estes ângulos nos façam perceber o quanto o próprio trabalho pertence ao inacabamento e/ou à possibilidade de se ver e de ver o outro além do que nos propomos neste momento.
 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - GEOVANA MENDONÇA LUNARDI MENDES
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo ao Programa - 1152667 - JOSENILDA MARIA MAUES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 02/06/2017 00:33
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2