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Banca de DEFESA: SUSANA BRAGA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SUSANA BRAGA DE SOUZA
DATA: 23/03/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 01 do PPGEDUC
TÍTULO:

EDUCAÇÃO E SABERES CULTURAIS ENTRE OS INDÍGENAS ANAMBÉ NA REGIÃO DO TOCANTINS, PARÁ.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Indígena; Cultura; Saberes.


PÁGINAS: 172
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO:

O presente estudo, intitulado Educação e Saberes Culturais entre os Indígenas Anambé na Região do Tocantins, no Pará, teve como objetivo identificar e analisar os possíveis diálogos entre os saberes e práticas culturais do povo Anambé e o saber formal na Escola Municipal de Ensino Fundamental Indígena Aipã Anambé, refletindo a respeito de como se processa o diálogo intercultural entre os saberes escolares e o povo indígena Anambé. A pesquisa caracterizou-se a partir de uma abordagem qualitativa do tipo etnográfica, os instrumentos de coleta de dados foram: observação in loco; entrevistas semiestruturadas com professores não indígenas que atuam na Aldeia Anambé, professor indígena, alunos, moradores, coordenadores de ensino da Secretaria Municipal de Educação do Município de Moju SEMED-Moju, lideranças indígenas; registros fotográficos e atividades realizadas em sala de aula. A organização e análise dos dados permitiram a construção de uma cartografia de saberes e práticas culturais, em que se descreve práticas e saberes da cultura Anambé em seu cotidiano. Desta forma, ao observar as diferentes vivências na aldeia indígena Anambé, no município de Moju, se constatou a importância dos seus habitantes e a contribuição destes para a formação da sociedade na região do Tocantins, pois ainda preservam um conjunto de saberes culturais. Alguns desses saberes do povo Anambé podem ser encontrados nas práticas socioeducativas escolar, com um único professor indígena, sem formação específica, tenta relacionar, minimamente, os saberes. Por outro lado, a maioria dos professores não indígenas desenvolve uma prática de ensino oficial das escolas brasileiras, através da língua portuguesa, sem fazer relação com os saberes e práticas culturais locais, o que, sem dúvida, colabora para manter um ensino convencional, que minimiza os saberes e práticas culturais da população indígena em questão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA SILVA DOMINGUES
Interno - 1808826 - ARIEL FELDMAN
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 4217639 - MARA RITA DUARTE DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - MARIA BETANIA BARBOSA ALBUQUERQUE
Notícia cadastrada em: 08/03/2016 18:00
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