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Banca de DEFESA: ANA PAULA GOMES BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA GOMES BARBOSA
DATA: 22/09/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEDUC - Campus Universitário do Tocantins/Cametá
TÍTULO:

A MONTAÇÃO VIROU MEGAZORD: Arte themonia, potências infernais na educação.


PALAVRAS-CHAVES:

 Themonias; Arte Drag Themonia; Montação; Devires-infernais; Educação.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
RESUMO:

Esta pesquisa de mestrado tem como objetivo apresentar o movimento artístico-cultural denominado Themonias, atuante na cidade de Belém do Pará desde 2013, sendo inicialmente formado pelo coletivo NoiteSuja e por drags que discutiam a heteronormatividade hegemônica e o sistema de gênero binário que organiza a sociedade. Ao longo de sua existência, o movimento foi abraçando outras linguagens artísticas e transformando-se em um instrumento político na cena LGBTI+ a partir de suas transgressões e do seu fazer artístico. Assim, este trabalho é um recorte de algumas ações efetivadas pelo movimento das Themonias, analisando de que forma a arte drag themonia produzida através desses corpos ‘themonizados’ apresenta-se como um potencial político dentro do coletivo, e como, a partir dessas manifestações artísticas, é possível enxergar as potências educacionais ‘infernais’ (CORAZZA, 2002) nas ações do grupo. Seja através das montações, performances, ações coletivas nas ruas e em eventos, o estudo se baseia na ideia de cartografar as potências artísticas infernais da arte drag themonia, provocando uma desterritorialização do pensamento educacional, como aponta Sandra Corazza (2002). Para movimentar a conceitualização e a construção metodológica deste trabalho, seguiu-se a Cartografia baseada em Deleuze e Guattari (1995; 1997) combinada com a filosofia infernal na educação de Sandra Corazza (2002; 2020), além dos estudos de gênero-sexualidade com Preciado (2014) e Judith Butler (2014), e Guacira Louro (2020) e bell hooks (2013; 2021, 2022) relacionadas ao campo da educação, além de autoras/es do próprio movimento das themonias que discutem tais questões, como Juliano Bentes (2020), Gabriela Cunha (2018) e Emanuele Corrêa (2020). Discutindo as provocações que reverberam da arte themonia pela cidade de Belém do Pará e outros espaços, e as conexões do movimento das themonias com outros coletivos, os resultados da pesquisa apontam os impactos artísticos, políticos e educacionais que esta construção coletiva tem provocado nos sujeitos participantes desse movimento e suas alianças, especialmente para o fortalecimento da comunidade LGBTI+, e as potências transgressivas que reverberam da arte drag themonia, tais como os “devires-infernais” na educação (CORAZZA, 2002), lançando provocações transgressivas ao território da arte e do gênero na educação e abrindo passagem para os corpos da diferença e suas artes de existências.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Interno - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Externo ao Programa - 5286460 - LARISSA LATIF PLACIDO SARE
Notícia cadastrada em: 17/08/2023 09:36
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