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Banca de DEFESA: SANDRO HENRIQUE RODRIGUES MENEZES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SANDRO HENRIQUE RODRIGUES MENEZES
DATA: 28/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEDUC/UFPA
TÍTULO:

DESENHARES CAROGRÁFICOS: ITINERÁRIOS DE UMA PRÁTICA PSI COM ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE CAMETÁ-PA.


PALAVRAS-CHAVES:

Adolescência; Desenhares cartográficos; Escuta; Prática psi


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Psicologia Educacional
RESUMO:

Esta dissertação parte de inquietudes que perpassam o dia-a-dia de um serviço de psicologia público municipal no campo da saúde, onde demandas da vida adolescente advertem-nos cotidianamente sobre nossos não-saberes desta adolescência, que se apresenta encarcerada nas tramas e no tecer de narrativas e discursos hegemônicos, atravessados por questões de gênero, de violências simbólicas e estruturais, por demandas socioeconômicos, de saúde e/ou educação, que mais os oprimem do que possibilitam a estes sujeitos-adolescentes vivenciarem seus potenciais criativos e inventivos. Todavia, tais demandas, surgidas em princípio como “problemas” de aprendizagem, “distúrbios” de conduta social, tornam-se mote para se falar de relações abusivas, assédios, preconceitos e discriminações vivenciadas com ansiedades e angústias, em ideações suicidas e/ou em tentativas de suicídio. Não obstante, são vivências que se revelam na adolescência em sua própria carne (na pele), através das autolesões provocadas intencionalmente como mecanismo paradoxal de alívio de tensão (angústias). Neste sentido, objetiva-se abrir outras perspectivas que possam promover uma escuta da adolescência, uma reflexão acerca das transformações possíveis a partir de um espaço e de uma prática psi, os desenhares, que se dispõe como registro e acolhimento destas narrativas esclarecedoras/transformadoras tanto deste lugar psi, quanto da própria existência desta adolescência, afetada em sua historicidade pelo avanço tecnológico e midiático, frente às mudanças econômicas, pelas expropriações de seus territórios, pela precarização e dificuldades de acesso aos serviços públicos com qualidade e equidade. Deste modo, esta pesquisa é fruto de um desejo de pôr em movimento a (re)criação de vidas plenas e (re)criativas na atual conjuntura, profundamente marcada pelas desigualdades, silenciamentos e, pelas narrativas perversas que incidem sobre a adolescência brasileira. Portanto, visa registrar e cartografar, a partir das produções de desenhos de adolescentes que se autolesionam e destas adolescências, os processos de construções discursivas destes que possibilitem condições de se compreender como essas narrativas se apresentam, como se constituem e, como acontecimentos/fatos cotidianos da adolescência cametaense atravessam estes desenhos-narrativas em suas intensidades existenciais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2299112 - JOSE VALDINEI ALBUQUERQUE MIRANDA
Interno - 2298298 - GILCILENE DIAS DA COSTA
Externo ao Programa - 4467138 - LEANDRO PASSARINHO REIS JUNIOR
Externo à Instituição - LUCELIA DE MORAES BRAGA BASSALO
Notícia cadastrada em: 08/11/2022 17:45
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