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Banca de DEFESA: RENATA FERREIRA SIQUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA FERREIRA SIQUEIRA
DATA: 05/05/2022
HORA: 15:00
LOCAL: PPGEDUC/UFPA-Cametá
TÍTULO:

NARRATIVAS SINALIZADAS DE SI: UM ESTUDO SOBRE A TRAJETÓRIA MILITANTE DE UMA MULHER NEGRA NO MOVIMENTO SURDO DO MUNICÍPIO DE IGARAPÉ MIRI, NO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Mulher Negra Surda; Educação, Gênero e Raça; Identidade; Militância


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Avaliação da Aprendizagem
RESUMO:

O estudo, intitulado Narrativas Sinalizadas de Si: um estudo sobre a trajetória militante de uma mulher negra no movimento surdo do município de Igarapé-Miri, no Pará, tem como objetivo compreender a história de vida de uma mulher negra surda,  de modo a entender, por meio de suas narrativas e dos processos formativos e saberes construídos na militância,  como esta mulher constitui sua identidade e ressignificou-se a partir dos entrelaces entre as questões étnicas, questões de gênero e da surdez. E como objetivos específicos se propõem entender como a mulher negra surda se vê no contexto de sua trajetória e a relação desse processo na construção afirmativa de sua identidade étnico-racial; analisar as imagens e sentidos de ser mulher negra surda construídos no processo de militância e problematizar os processos educativos formadores e os saberes construídos na trajetória de militância da mulher negra surda enquanto possibilidade de empoderamento político construído a partir de atos subversivos de gênero, raça e surdez. A pesquisa que originou este estudo tomou como aspecto mobilizador a seguinte problemática: como se deu a trajetória de vida da mulher negra surda, militante da comunidade surda, em prol da superação das desigualdades racial, de gênero e de diferença no município de Igarapé Miri/PA? Metodologicamente buscou-se auxílio teórico em estudos de autores que abordam temáticas relacionadas a gênero, raça, surdez, militância, memória, narrativas, os quais destacam-se: Scott (1995), Louro (1997), Guimarães (1999, 2004), Hall (2003), Schwarcz (1933), Skidmore (1976), Skliar (1998, 2010), Goldenberg (1997), Fanon (2008), Brah (2006), Pêcheux (2010), entre outros. A participante da pesquisa foi selecionada a partir de alguns critérios, tais como: se autodeclarar como negra nas suas relações socioculturais e por apresentar traços em sua trajetória de vida pessoal, social e profissional que caracterizam um perfil de militância com atuação nas questões de gênero, raça e surdez no município de Igarapé-Miri-PA. A investigação está ancorada em uma abordagem qualitativa do tipo História Oral, com o uso, nos seus procedimentos, de entrevistas semiestruturadas on-line, somando-se a isso, esse trabalho utilizou-se da observação participante virtual, esta, por sua vez, deu-se por meio da participação em algumas interações realizadas virtualmente no dia a dia da entrevistada, e também contou com o auxílio de uma oficina de desenhos que tinha como foco a elaboração de desenhos sobre o ser mulher negra surda na militância. Os resultados da pesquisa revelam que a participação da entrevistada no movimento surdo e no espaço acadêmico possibilitou a mesma se reeducar, modificar seu olhar sobre questões como sexismo, racismo, machismo e surdez, sua postura de mulher negra e surda por meio de um processo positivo de aceitação de sua cor, cabelo crespo/cacheado, língua de sinais, em detrimento dos determinantes sociais.

 

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MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 3329971 - MARIA LUCILENA GONZAGA COSTA
Externo à Instituição - ANDREA SILVA DOMINGUES
Externo à Instituição - IVANILDE APOLUCENO DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 29/03/2022 12:13
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