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Banca de DEFESA: VALERIA DE OLIVEIRA PENA BORGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALERIA DE OLIVEIRA PENA BORGES
DATA: 30/04/2022
HORA: 09:00
LOCAL: UFPA/Campus de Breves- Marajó
TÍTULO:

NARRATIVAS DE MENINAS MÃES EM BREVES-MARAJÓ: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E TRABALHO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


PALAVRAS-CHAVES:

 Maternidade. Adolescência. Desenvolvimento. Cultura. Educação.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO:

 

 

O trabalho é tecido por uma coletânea de histórias de vida narradas por meninas e mulheres que experimentaram, ainda na adolescência, a maternidade, mais especificamente entre os anos de 2010 a 2020. Pretendeu-se com a pesquisa aqui apresentada, compreender através das experiências compartilhadas por essas meninas, com idades entre 14 e 19 anos, como é encarada por elas a condição de mães, analisando os principais desafios, reinvindicações e demandas que se manifestaram em suas narrativas do cotidiano, tanto no âmbito privado como na esfera pública, no sentido de verificar os modos pelos quais seus direitos podem ter sido tolhidos, seja através de desafios materiais, como a falta de políticas públicas e o abandono do estado e/ou por meio de percalços de ordem social, histórica e cultural. Metodologicamente realiza-se levantamento bibliográfico e análise de caráter qualitativo. Dentre o aporte teórico podemos destacar alguns dos seus autores, como: Portelli (1997), Del Priori (2011), Chauí (2012), UNFPA (2013), Pacheco (2010), Morin(2006 e 2007), Figueiró (2004), OMS (1993), Sen (2000), Velho (1981) e outros. Tal bibliografia dialoga com as narrativas orais recolhidas ao longo da pesquisa com o auxílio metodológico da história oral, através do qual foi possível ouvir sete narradoras/colaboradoras, que nos revelam aquilo que os números não são capazes de contar, isto é, histórias de vida, de resistência, de denúncia e de esperança feminina. Embora tenhamos optado por entrevistas abertas e, de certa forma, livres, algumas perguntas foram pré-formuladas com o objetivo não de limitar os depoimentos das narradoras, mas com a finalidade de organização do trabalho dentro da perspectiva do desenvolvimento humano, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, que institui três dimensões básicas para o alcance da liberdade das pessoas de serem aquilo que desejam ser, sendo essas dimensões: saúde, educação e renda, que apesar de não englobarem ou esgotarem todos os aspectos do desenvolvimento, são medidas sintéticas pensadas e construídas a partir dos estudos de Mahbub ul Haq e Amartya Sen. Constatou-se que, apesar de individuais, os relatos  das meninas mães são reveladores do ponto de vista da coletividade, da história e da cultura a qual pertencem, posto que no cruzamento entre uma experiência e outra, há singularidades e sobretudo semelhanças que evidenciam a urgente necessidade que a sociedade tem de evoluir, tanto no olhar como no tratamento que oferece à sua juventude feminina. 

 Palavras-Chave: Maternidade. Adolescência. Desenvolvimento. Cultura. Educação.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2524613 - BENEDITA CELESTE DE MORAES PINTO
Interno - 2272166 - HELLEN DO SOCORRO DE ARAÚJO SILVA
Externo à Instituição - ANDREA SILVA DOMINGUES
Externo à Instituição - MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA
Notícia cadastrada em: 25/03/2022 16:12
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