Banca de QUALIFICAÇÃO: BARBARA SOUZA PAIVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA SOUZA PAIVA
DATA: 06/02/2023
HORA: 10:00
LOCAL: NUMA
TÍTULO:

GESTÃO AMBIENTAL NAS ÁREAS VERDES PARA CIDADES RESILIENTES
E ADAPTADAS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA CONTRIBUIÇÃO AO
CADASTRO AMBIENTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE BARCARENA- PA

PALAVRAS-CHAVES:

Gestão Ambiental; Cadastro Ambiental Urbano; Geotecnologias; Áreas
Verdes; Planejamento Urbano; Desenvolvimento Territorial

PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

A questão central desta pesquisa consiste na análise de como se deu o processo de
desenvolvimento territorial e a perda florestal no município de Barcarena, no Estado do Pará,
ocupado por um grande projeto minerário-industrial-portuário. Nesse sentido, a compreensão
dessa dinâmica ocorrerá por meio da análise bibliográfica, cartográfica, registros fotográficos,
partindo pelo princípio de um estudo de caso de caráter descritivo com base em Vieira (2010),
por meio da revisão documental, literatura e observações em campo. A pesquisa utiliza técnicas
de geotecnologias, devido as metodologias de mapeamento e monitoramento, que fornecem
dados sobre a superfície da terra. Desse modo, o estudo tem por finalidade analisar o uso e
cobertura da terra (UCT), no período de 2000, 2010 e 2020, empregando dados fornecidos pela
plataforma MapBiomas, coletados no Google Earth Engine e processados no software QGIS,
para a elaboração do cálculo das áreas, produção cartográfica e análises estatísticas. Soma-se
a isto, o estudo desenvolverá o Índice de Cobertura Vegetal (ICV) e o Índice de Cobertura
Vegetal por Habitante (ICVH). Os resultados preliminares do UCT apontam que as principais
mudanças na área de estudo no decorrer de vinte (20) anos são referentes a redução expressiva
da formação floresta em 455.845 hectares, e o aumento das áreas urbanizadas em 93.120 ha,
assim, como as áreas de mineração em 130.427 ha e as de pastagens em 376.309 ha. Diante do
exposto, a pesquisa sinaliza que as formações florestais são apontadas como um redutor de
vulnerabilidades ambientais, sendo tida como instrumento estratégico visto que, atuam na
qualidade ambiental e qualidade de vida, pois as áreas verdes são alinhadas a com a Agenda
2030 dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS 11, 13 15), a Nova Agenda
Urbana e a Década da Restauração de Ecossistemas. Por fim, com a construção das proposições
feitas com esse trabalho, pretende-se contribuir com a elaboração do Cadastro Ambiental
Urbano (CAU), além das representações cartográficas apresentadas ao órgão gestor, como
subsídio ao desenvolvimento territorial e sustentável, auxiliando também a revisão do Plano
Diretor.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 327486 - GILBERTO DE MIRANDA ROCHA
Externo ao Programa - 1458082 - LUZIANE MESQUITA DA LUZ
Interno - 1637739 - ROSANA QUARESMA MANESCHY