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Banca de DEFESA: ANA PAULA DA SILVA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA DA SILVA ARAUJO
DATA: 26/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala KP12
TÍTULO:

A LUTA PELA EDUCAÇÃO COMO VIA DE RESISTÊNCIA PELAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO MUNICÍPIO DE CONCÓRDIA DO PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Educação. Educação Quilombola. Comunidades Quilombolas. Políticas Públicas


PÁGINAS: 102
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Serviço Social Aplicado
RESUMO:

Descrever a construção histórica, social e política das comunidades quilombolas no Brasil, Para Santos (2015), a classe dominante implementou diferentes formas de medidas opressivas, com a finalidade de impedir qualquer meio destinado a promover a inserção da população negra, enquanto sujeitos autônomos e emancipados, no cotidiano das relações sociais, e a educação repressora, destituída do direito de liberdade, seja nas práticas de rituais, de crenças, como também, da manifestação da sensibilidade, do afeto, da alegria, estiveram presentes,
considerando desde o período da colonização e seus desdobramentos nos séculos posteriores. O objetivo deste estudo é discorrer acerca da história da educação ao longo desses anos a fim de compreender como as comunidades eram tratadas de forma isolada, pois não havia políticas públicas que contemplassem necessidades básicas tais como: saúde, educação, transporte, segurança e saneamento básico de acordo com os relatos das visitas realizadas no decorrer da pesquisa. Quanto à metodologia, essa pesquisa buscou estabelecer relação entre os conceitos previamente debatidos e a educação quilombola no município de Concórdia do Pará, correlacionando dados apresentados com os que foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada que foi aplicada a diversas personalidades que vivenciam a educação quilombola no município. De acordo com Minayo (2004, p. 109) os dados obtidos por meio de entrevista que se referem diretamente ao indivíduo entrevistado, são dados que relatam suas “atitudes, valores e opiniões”, são dados denominados subjetivos e traçam informações mais profundas da realidade e “só podem ser conseguidos com a contribuição dos atores sociais envolvidos”. As entrevistas que integram a empiria deste estudo foram executadas com diretoras, professoras, técnicas e membros associados que estão ativamente presentes no contexto pesquisado, ou seja, nas instituições educacionais presentes nos quilombos de Concórdia do Pará. Portanto, a pesquisa desvelou que a valorização da educação quilombola sugere reconhecer, incluir e propagar os saberes locais nas práticas pedagógicas, proporcionando então uma educação de qualidade e que dialogue com a pluralidade racial e com os valores dessas comunidades. Nesse sentido, é um processo contínuo de reconhecimento da ancestralidade, promoção de oportunidades igualitárias e preservação da identidade cultural.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 6753492 - CRISTINA MARIA AREDA OSHAI
Presidente - 2341581 - MARCEL THEODOOR HAZEU
Externo ao Programa - 1347712 - SALOMAO ANTONIO MUFARREJ HAGE
Notícia cadastrada em: 14/12/2023 15:34
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