CRIANÇAS E JOVENS INDÍGENAS E O PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO NA CIDADE DE ALTAMIRA – PARÁ
Palavras-chave: Educação, indígenas, Interculturalidade, Altamira.
Este trabalho pretende compreender e discutir acerca da percepção sobre a escola, as experiências de encontro e desencontro com os marcadores sociais de identidade e seus significados pelos conteúdos ensinados a partir da Lei 11.645/08 que preconiza o ensino sobre os povos indígenas. Dessa forma, a pesquisa pergunta: o que as crianças e jovens indígenas percebem sobre a escola? Os conteúdos ensinados na escola contribuem para contestar o processo de discriminação racial? Será que a escola onde estudam as crianças e jovens indígenas desenvolvem projeto interculturais de educação que valorize a diferença étnica e racial de seus alunos? O que os alunos indígenas indicam como positivo e negativo na escola onde estudam? Como os professores estabelecem relações com as crianças e jovens indígenas? Pretendemos desenvolver uma pesquisa quanti/qualitativa que seja capaz de mapear a quantidade de crianças e jovens indígenas que residem na área urbana do município matriculados na rede municipal de Altamira e por vez, refletir acerca dos intensos, múltiplos e infindáveis eventos psicológicos e sociais que se entrelaçam nas fronteiras do cotidiano escolar, e que se consolida em um conjunto de experiências. Compreender as discussões a respeito das relações de fronteiras são fundamentais para o entendimento dos processos culturais que envolve a vida dos indígenas que residem no espaço urbano. Para uma compreensão assertiva, este trabalho fará uma breve abordagem acerca de Interculturalidade, Identidade, Cultura e Diversidade no espaço escolar, racismo, racialismo, alteridade, linguagem, teorizações culturais e educação dos povos indígenas e o direito a diferença.