APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: A Relação Professor-Aluno em Carl Rogers e Paulo Freire
Aprendizagem Significativa. Carl Rogers. Paulo Freire. Relação professor-aluno.
Este estudo consiste em uma pesquisa teórica que busca interpretar as concepções de Carl Rogers e Paulo Freire apresentando-se dentro dessas propostas o sentido de uma Aprendizagem Significativa, tomando como fundamental nesse processo a relação professor-aluno. Nesse sentido, são desenvolvidas comparações e reflexões sobre a Abordagem Centrada na Pessoa e a Pedagogia do Oprimido, que configuram as matrizes conceituais elaboradas pelos citados autores, respectivamente. Além de pontos que aproximam e distanciam as duas teorias enfatiza-se o quanto são complementares no campo educacional. Pois, a escola tem um grande desafio no mundo contemporâneo onde as relações humanas encontram-se afetadas, predominando as relações de poder, que oprimem e desrespeitam os direitos à cidadania, na qual a falta de aceitação e de confiança estão ganhando mais espaço que os valores e atitudes que proporcionam o crescimento da pessoa e o desenvolvimento da consciência crítica. A referida pesquisa é do tipo qualitativa, procedendo-se por meio de pesquisa bibliográfica, fundamentada nas teorias de Carl Rogers e Paulo Freire, nos conceitos formulados por eles para uma prática pedagógica que norteie a Aprendizagem Significativa. O percurso investigativo contou com embasamento em outros autores que estudam e analisam a biografia e o pensamento Rogeriano e Freireano, dentre eles, Justo (2002, 1978), Fonseca (2006), Moreira (2010), Leitão (1986), Campos (2017, 2005), Tassinari (1995), Freire A. (2017) e Gadotti (2010, 2001). As teorias abordadas neste trabalho ainda são atuais, pois ao longo do tempo não foram esquecidas e são interpretadas e praticadas pelos seus estudiosos de acordo com as necessidades históricas, sociais, culturais e políticas, porém precisam chegar às escolas de maneira mais enfáticas e eficazes, para além dos discursos.