MULTILETRAMENTOS NA PESQUISA-FORMAÇÃO CIBERCULTURAL: (Re)construindo dispositivos com as Tecnologias Digitais em Rede (TDR) no ensino da Língua Portuguesa (LP).
Multiletramento. Cibercultura. Pesquisa – formação. Língua portuguesa.
Este texto de qualificação apresenta um estudo que tem como tema: “MULTILETRAMENTOS NA PESQUISA-FORMAÇÃO CIBERCULTURAL: (RE)CONSTRUINDO DISPOSITIVOS COM AS TECNOLOGIAS DIGITAIS EM REDE (TDR) NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA (LP)”, vinculada ao Programa de Pós – Graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC) da Universidade Federal do Pará. O estudo investiga as práticas de multiletramento no ensino da língua portuguesa (LP) com/nas relações entre o processo formativo dos estudantes nos seus espaçostempos e no fazer docente da professorapesquisadora com as Tecnologias Digitais em Rede (TDR), no intuito de bricolar reflexões/ações a partir da interatividade, da autoria e da colaboração dos praticantes culturais no cenário sociotécnico. O campo de pesquisa intenciona-se em duas turmas do 9º ano do ensino fundamental, na cidade de Cametá, estado do Pará, na perspectiva de potencializar o engajamento do ensino público no que concerne a re (significar) o processo de ensinoaprendizagem da LP. Busca-se investigar as práticas de multiletramento, referenciando-se em trabalhos de Roxane Rojo (2009, 2012, 2013), Carla Coscarelli (2021) Tereza Fernandes (2020) no que se refere aos usos das Tecnologias Digitais em Rede (TDR) na/da escola e nos espaços formativos. Assim utilizamos abordagens teóricos/metodológicos que articulem os saberes cotidianos de Michel de Certeau (1994) e Nilda Alves (2010). Na multirreferencialidade, dialogaremos com Jacques Ardoino (1988, 2012) e Joaquim Barbosa (1988). Na perspectiva da cibercultura, Edméa Santos (2019), André Lemos (2007), Pierry Lévy (1999), entre outros. A metodologia empregada fundamenta-se nos pressupostos teóricos- metodológicos da pesquisa – formação multirreferencial com os cotidianos, a partir de Macro e Micros dispositivos criados e/ou utilizados de forma síncrona e assíncrona nos espaçostempos dos praticantes culturais com as TDR. As ações formativas desencadearam a priori, questões de autorias, aprendizagens múltiplas, desenvolvimento crítico e questionamentos acerca da prática pedagógica, re (pensando) sobre as desigualdades de acesso e de informação nas localidades ribeirinhas.