A CAPOEIRA COMO UMA PRÁTICA EDUCATIVA, CULTURAL E INCLUSIVA PARTILHANDO SABERES COM A COMUNIDADE ESCOLAR CAMETAENSE.
Capoeira, Educação Popular, Troca de saberes.
O estudo objetiva analisar as trocas de saberes e tensões que brotaram do diálogo entre o ensino da prática da capoeira e o espaço escolar do município de Cametá, no Pará, tendo recorte delimitado ao diálogo estabelecido pelos os sujeitos/capoeiras que compõem o polo Escola Arte para com os espaços EMEF Prof.ª Maria Nadir Filgueira Valente e a comunidade cametaense. Metodologicamente dialoga-se com os estudos de BURKE (1992), CANCLINI (2008), HALL (1997), GEERTZ (1997, 2012), BANDÃO (1986, 2007), ZONZON (2007), POGLIA (2001) SILVA (2001), THOMPSON (1992), PORTELLI (1997), MAUAD (1996) e BORGES (2008), REIS (2000), LIBERAC (2004), SALLES (1971) - (2004), LEAL (2008), DIAS (2004) (2015), MAGALHÃES (2012), SOARES (2005), OLIVEIRA (2005) - (2015), MELO (2000), ABIB (2004), MACHADO & ARAUJO (2004, 2015), CAMPOS (2009), CONRADO (2015), ARAÚJO (2015), FALCÃO (2016), SILVA (2016), SIMPLICIO (2016). Além da realização da pesquisa de campo, mediante observação e realização de entrevistas com capoeiristas, coleta de fontes documentais escritas, através dos projetos e oficinas elaborados pelos membros da diretoria do polo de capoeira Escola Arte, que evidenciam e justificam o diálogo para com o espaço escolar, acrescidas a fontes imagéticas, registradas durante a pesquisa de campo e as que fazem parte dos acervos dos capoeiras. Dados da pesquisa, ainda em desenvolvimento, apontam que a capoeira adentra o espaço escolar cametaense apenas como uma ação passageira, não levando em consideração o ensino pautado em valores educacionais e saberes que façam parte da cultura popular afro-brasileira.