CULTURA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA COMUNIDADE INDÍGENA ASSURINI DO TROCARÁ, EM TUCURUÍ-PARÁ.
Educação; Cultura; Meio ambiente.
Os povos indígenas estabelecem uma profunda conexão com a natureza, da qual obtêm os recursos essenciais para sua subsistência, como a agricultura, a pesca e outras atividades, bem como através da manutenção de saberes tradicionais. Neste intuito, o trabalho aqui apresentado tem como objetivo examinar e compreender como a questão da educação ambiental é abordada na comunidade indígena, tanto em espaços escolares e não escolares; problematizando educação e cultura, e seu funcionamento com relação as questões ambientais. Especificamente buscaremos também compreender como a educação ambiental se manifesta em diversos espaços de saberes dentro da comunidade, considerando os conhecimentos tradicionais como um meio de resistência, e analisando os impactos e contribuições dessa abordagem para a sustentabilidade na prática. O texto em comento está filiado teoricamente em uma perspectiva da história social e da educação crítica, tendo como aporte teórico autores (as) como Hall (2006), Spivak (2010), Thompson (2000), Krenak (2019), Domingues (2011), Pinto (2021), Orlandi (2012), Portelli (2010), entre outros. Metodologicamente realizamos uma pesquisa ação e etnográfica, com atividades de campo para coleta de documentos oficias e narrativas orais, bem como efetuamos uma revisão bibliográfica, que envolveu a análise de obras relevantes e dissertações do Programa da Pós-graduação em Educação e Cultura, do Campus Universitário do Tocantins- Cametá, da Universidade Federal do Pará, e do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará (PPGED – UEPA). Como resultados parciais é possível afirmamos que a relação dos sujeitos indígenas e a natureza é condição de sobrevivência e resistência que se dá em diferentes espaços escolares e principalmente pelos saberes tradicionais, de geração a geração.