PRÁTICAS DECOLONIAIS NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA
INGLESA: uma pesquisa-formação multirreferencial com praticantes culturais do ensino
médio integrado no contexto sociotécnico cibercultural.
Língua Inglesa. Decolonialidade. Cibercultura. Pesquisa Formação.
Este texto de qualificação traz o registro de uma pesquisa em andamento, intitulada de “Práticas
Decoloniais no Ensino e Aprendizagem da Língua Inglesa: uma pesquisa-formação
multirreferencial com praticantes culturais do ensino médio integrado no contexto sociotécnico
cibercultural”, vinculada ao Pós-graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC) da
Universidade Federal do Pará. Esse estudo intenciona-se em compreender o processo formativo
de praticantes culturais do 1o ano do ensino médio integrado com os usos das TD no ensino-
aprendizagem da LI, com vistas a promover rompimentos de lógicas moderno/coloniais em
uma perspectiva decolonial. Para tanto, essa pesquisa em Educação insere-se no campo das
epistemológicas das práticas formativas, inspira-se na abordagem multirreferencial
(ARDOINO, 1998, 2012; BARBIER, 2002; MACEDO; 2004; 2021). Ademais, assume como
opção metodológica a ciberpesquisa-formação (SANTOS, 2005; 2019), tecendo diálogos
teórico e epistemológicos com o rigor outro acolhendo a bricolagem (KINCHELOE, 2004),
engajados em propor rompimentos com o paradigma tradicional moderno para tecer
inteligibilidades sobre as práticas cotidianas de praticantes culturais nos ‘temposespaços’
ciberculturais, em que a cibercultura (LÉVY, 2018; LEMOS 2021; SANTAELLA, 2021;
SANTOS e RANGEL, 2020) é concebida como o campo de conhecimento. Lançamos mão das
aulas da Língua Inglesa como dispositivos de pesquisa que devido a pandemia da Covid- 19
deram-se inicialmente por ambiências digitais (Padlet App, Grupo de WhatsApp e serviços do
Google para educação) durante o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e, passando para o
formato presencial. Por conseguinte, nossas práticas pedagógicas foram atravessadas pela
pandemia da Covid-19, bem como, pelos problemas sociais urgente, que entrelaçam com as
nossas ações formativas em desenvolvimento com nossos praticantes culturais, levando-nos a
dialogar com Linguística Aplicada crítica (LAC) e o pensamento decolonial (BALLESTRIN,
2013; MIGNOLO, 2010; WALSH; MIGNOLO, 2018).