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RESUMO
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem se
consideradas como um único ambiente. Quanto a abordagem multicriteral adotada,
não há precedentes para o estuário amazônico. Esta metodologia mostrou-se eficaz
ao oferecer, através dos diferentes cenários, uma gama de opções que
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RESUMO
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem se
consideradas como um único ambiente. Quanto a abordagem multicriteral adotada,
não há precedentes para o estuário amazônico. Esta metodologia mostrou-se eficaz
ao oferecer, através dos diferentes cenários, uma gama de opções que
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RESUMO
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem se
consideradas como um único ambiente. Quanto a abordagem multicriteral adotada,
não há precedentes para o estuário amazônico. Esta metodologia mostrou-se eficaz
ao oferecer, através dos diferentes cenários, uma gama de opções que
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
RESUMO
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço
temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a
estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3)
utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como
critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir
áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As
coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os
anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a
junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e
tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e
Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que
corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12
ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois
aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A
distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico
e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá
em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação
aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os
dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o
canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número
para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi
maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e
crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os
indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa
(CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram
prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.
Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram
uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da
ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As
metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,
enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser
RESUMO
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3) utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12 ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa (CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo. Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo, enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser consideradas como um único ambiente. Quanto a abordagem multicriteral adotada, não há precedentes para o estuário amazônico. Esta metodologia mostrou-se eficaz ao oferecer, através dos diferentes cenários, uma gama de opções que permite ao tomador de decisões explorar a problemática da melhor forma possível ou então utilizá-la como parte integrante de um processo de tomada de decisão.
Este estudo foi dividido em três etapas: (1) caracterização da distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e marinho (capítulo
1); (b) utilização de descritores de comunidade como forma de determinar a estrutura da comunidade e o uso do habitat pela ictiofauna (capítulo 2) e (3) utilização dos descritores da comunidade estudados nos capítulos 1 e 2, como critérios na elaboração de indicadores (integrados em ambiente SIG) para definir áreas prioritárias e cenários para a conservação da ictiofauna (capítulo 3). As coletas da ictiofauna ocorreram no canal principal e nos canais de maré entre os anos de 2004 a 2011 nos períodos seco (julho a dezembro) e o chuvoso (janeiro a junho), utilizando-se, como artes de pesca, a rede de emalhe, rede de arrasto e tapagem, em três importantes zonas do estuário Amazônico: as baías de Guajará e Marajó e foz do rio Guamá. Foram capturados um total de 41.516 exemplares que corresponderam a uma ictiofauna composta de 136 espécies, 38 famílias e 12 ordens. A eficiência da amostragem foi consideravelmente boa, pois aproximadamente 90% da ictiofauna foi coletada em cada área de estudo. A distribuição espaço temporal da ictiofauna na área de transição do ambiente limnico e mesohalino, mostrou que a riqueza de espécies aumenta no sentido do rio Guamá em direção à baía do Marajó, juntamente com o aumento da salinidade. Em relação aos grupos funcionais tróficos, piscívoros (PV) e zoobentívoros (ZB) foram os dominantes em todas as áreas. Os descritores da comunidade revelaram para o canal principal, os maiores valores de abundância relativa em biomassa e número para a baía do Marajó. Em relação ao canal de maré, a abundância em biomassa foi maior para a baía do Guajará. O canal principal é utilizado para criadouro e crescimento de juvenil, com 90% dos indivíduos em estágio gonadal imaturo. Os indicadores diversidade do ambiente (DA), uso do habitat (UH), abundância relativa (CPUE), saúde do ambiente (SA) e relação com a pesca (RP), apresentaram prioridades de conservação considerada média e alta, ao longo da área de estudo.Assim como os cenários ecológicos e econômicos que, respectivamente, mostraram uma prioridade considerada média-alta e alta-muito alta de conservação da ictiofauna na porção mais ao norte da baía de Marajó e para o período seco. As metodologias aplicadas determinaram a importância ecológica da área de estudo,enfatizando a heterogeneidade entre as mesma e que portanto, não podem ser consideradas como um único ambiente. Quanto a abordagem multicriteral adotada, não há precedentes para o estuário amazônico. Esta metodologia mostrou-se eficaz ao oferecer, através dos diferentes cenários, uma gama de opções que permite ao tomador de decisões explorar a problemática da melhor forma possível ou então utilizá-la como parte integrante de um processo de tomada de decisão.