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PRÁTICAS MUSICAIS NA AMAZÔNIA

Linhas Pesquisa :
› CRIAÇÃO, RECRIAÇÃO E RECEPÇÃO EM MÚSICA
PRÁTICAS MUSICAIS NA AMAZÔNIA- A linha abrange as práticas de criação, na composição e no arranjo, da recriação, na interpretação e performance, processos de recepção de obras musicais e ensino especializado de música em ambiente formal. Ela contempla, também, o neuroprocessamento auditivo e a percepção musical como elementos a serem pesquisados e compreendidas suas implicações no binômio ensino/aprendizado e na performance musical do instrumento e canto, bem como a educação inclusiva e outras temáticas relevantes no campo do ensino de música capazes de contribuir para o desenvolvimento local. São finalidades desta linha de pesquisa a aquisição, proposição e consolidação dos subsídios técnicos e teóricos aplicados necessários à criação de obras musicais inéditas relacionadas às mais variadas aplicações (peças instrumentais, vocais, experimentais, trilhas, populares urbanas etc.), à recriação de obras musicais na interpretação ao instrumento ou canto, aos aspectos cognitivos e fisiológicos da recepção e às práticas de ensino-aprendizagem formais de instrumentos musicais, canto, composição musical e outros. Em termos teóricos, procedimentais e metodológicos, a linha privilegia as abordagens inerentes à Composição e à Performance, em suas diversas vertentes, erudita, popular e tradicional, bem como o desenvolvimento de técnicas, tecnologias, estratégias e métodos para seu ensino, donde se estabelece uma interface com a Educação Musical, voltada prioritariamente ao ensino especializado de música, o desenvolvimento de habilidades musicais, aí compreendida também a educação inclusiva. Quanto ao recorte geográfico, terão prioridade os projetos que objetivem solucionar problemáticas oriundas do campo profissional na Amazônia. Abordagens inerentes a outros campos do conhecimento e/ou subáreas da música são aceitas e incentivadas, desde que respeitadas as características da linha e as possibilidades de orientação do corpo docente.
› MÚSICA, CULTURA, HISTÓRIA E SOCIEDADE
PRÁTICAS MUSICAIS NA AMAZÔNIA- A linha abrange as práticas musicais em seus contextos histórico e social, nas diferentes culturas, temporalidades e espaços. São desejáveis projetos e produtos que derivem desses estudos contextuais e que sejam capazes de impactar de maneira positiva a comunidade acadêmica, os colaboradores das pesquisas, sejam eles sujeitos atuantes nas práticas musicais, detentores de saberes-fazeres relacionados à música, custodiadores de acervos e outros. Disto derivam como algumas possibilidades a produção de dossiês de reconhecimento patrimonial das práticas e gêneros musicais, a produção de registros etnográficos em formato audiovisual, o desenvolvimento de técnicas, tecnologias ou novas possibilidades de tratamento dos acervos musicais, o estudo e difusão de acervos e fontes documentais em distintos suportes, bibliográficas, hemerográficas e arqueológicas, a transcrição e edição musical de obras produzidas localmente, dentre outras. São abordados também os processos de transmissão oral / aural e escrita do repertório, bem como seu ensino em ambientes não-formais e informais, tais como as manifestações associadas à cultura popular amazônida (boi bumbá, pastorinhas, pássaro junino e outras) e a música popular urbana. A linha contempla ainda o ensino contextualizado das práticas musicais e da história da música, mas também atividades musicais, performances, saberes-fazeres e manifestações musicais que envolvem a música nos ambientes religioso, civil, em teatros, igrejas, grupos comunitários, dentre outros. Em termos teóricos, procedimentais e metodológicos, integram a linha as abordagens inerentes à Musicologia histórica e à Etnomusicologia, em suas interfaces com a Educação Musical e a interdisciplinaridade, especialmente a partir da História, da Antropologia e da educação para o patrimônio cultural . Abordagens inerentes a outros campos do conhecimento e/ou subáreas da música são aceitas e incentivadas, desde que respeitadas as características da linha e as possibilidades de orientação do corpo docente