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Banca de DEFESA: LUIZ HENRIQUE VILELA ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ HENRIQUE VILELA ARAUJO
DATA: 21/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Instituto de Medicina Veterinária
TÍTULO:

BLOQUEIOS LOCORREGIONAIS EM BUBALINOS MACHOS E FÊMEAS: PARA EXPOSIÇÃO PENIANA, PARA LATERAL E ÚBERE.


PALAVRAS-CHAVES:

Búfalos, anestesia locorregional, pudendo, paravertebral, bloquei torácico lateral.


PÁGINAS: 20
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Clínica e Cirurgia Animal
ESPECIALIDADE: Obstetrícia Animal
RESUMO:

O trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira com o objetivo de descrever a técnica de anestesia do nervo pudendo em búfalos jovens e adultos e avaliar seus efeitos motores e sensitivos no pênis, prepúcio, mucosa prepucial, testículos e escroto, além da ocorrência de exposição espontânea ou não do pênis. A segunda foi comparar os efeitos do bloqueio paravertebral isolado e associado ao bloqueio do nervo torácico lateral nas regiões da de flanco e glândula mamária. Nas duas etapas, utilizando lidocaína a 2%. Na primeira etapa do experimento, foram utilizados 13 búfalos machos da raça Murrah: adultos (GA, n=7) e jovens (GJ, n=6). Observou-se a ocorrência ou não de bloqueio motor (BM), por meio da inspeção direta do relaxamento da musculatura; para o bloqueio sensitivo (BS) foi utilizada agulha hipodérmica no intuito de buscar respostas à dor. O período de bloqueio motor e sensitivo foi determinado a partir da apresentação de relaxamento e não reação aos estímulos dolorosos, avaliados a cada 20 minutos até retorno do vigor e dor. A exposição do pênis ocorreu em 83% e 85.7%, iniciaram 20.2±17 e 19.6±10.1, durando 91.6±84.2 e 110±179.6, no GJ e GA, respectivamente. O BS do pênis não ocorreu em nenhum grupo. O BM do escroto ocorreu em 100% em ambos os grupos, iniciou 10.8±4.9 e 9.8±5.6, durando 138.3±51.9 e 139.2±83.5, no GJ e GA, respectivamente. O BS do escroto ocorreu de forma U ou B em 83.2% e 100%, iniciou 11.5±7.7 e 17.5±7.2, durando 103.8±80.9 e 108.3±94.9, no GJ e GA, respectivamente. Na segunda etapa foram utilizadas no experimento 12 búfalas, mestiças das raças Mediterrâneo e Murrah.  Foi feita a contenção, em seguida a avaliação da sensibilidade cutânea e a assepsia. O bloqueio paravertebral da lombar (BPV), foi feito entre as vertebras T13-L1, L1-L2, L2-L3, L3-L4 e L4-L5.  O bloqueio do nervo torácico lateral (BTL) foi feito com uma única infiltração na lateral da região torácica, passando uma linha imaginária na horizontal, seria a 4 cm de altura acima da tuberosidade do olecrano e 10 cm após o membro anterior (MA). Após os bloqueios anestésicos, a avaliação cutânea foi feita, utilizando uma pinça dente de rato, nos momentos (min.): 0, 5, 10 sendo repetidos de 10 em 10 minutos, até o 60. Ambos os bloqueios foram eficientes em anestesiar as regiões do flanco e ventral. A anestesia ocorreu em 83% e 91.3% na fossa paralombar (BPV), de 91.3% e 91.3% na lateral (L) e 83% e 91.3% na região ventral (RV), nos BPV) e paravertebral associado ao torácico lateral (BPV+BTL) respectivamente. Porém, ambos os bloqueios não foram eficientes em anestesiar os tetos anteriores (TA), a parte caudal do úbere (UCl) e os tetos posteriores (TP), anestesiando apenas 16.6% dos animais.  Foi na porção cranial do úbere (UCr) que ocorreu a maior diferenças entres os bloqueios, sendo 24.9% no BPV e 58.1% no (BPV+TL). Desta forma, verificou-se a eficiência das técnicas nas duas etapas experimentais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2266630 - PEDRO PAULO MAIA TEIXEIRA
Externo ao Programa - 2334483 - CARLOS MAGNO CHAVES OLIVEIRA
Externo à Instituição - FELIPE FARIAS PEREIRA DA CÂMARA BARROS
Externo à Instituição - TATIANE TELES ALBERNAZ FERREIRA
Notícia cadastrada em: 18/02/2020 07:45
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