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Banca de DEFESA: VANESSA CUNHA DE BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA CUNHA DE BRITO
DATA: 29/03/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Instituto de Ciências Biológicas
TÍTULO:

IMUNOLOCALIZAÇÃO DE AMH E MORFOMETRIA EM TESTÍCULOS DE FETOS BOVINOS


PALAVRAS-CHAVES:

Hormônio Anti-Mulleriano; AMH; Testículo; Bovinos.


PÁGINAS: 21
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
ESPECIALIDADE: Manejo de Animais
RESUMO:

O hormônio anti-Mülleriano (AMH), também conhecido como Muller Inhibitory Substance (MIS), é expresso pelas células de Sertoli do testículos fetais. O AMH desempenha um papel importante na indução da regressão dos ductos de Muller no feto masculino, desencadeando na diferenciação sexual, entretanto seu papel no desenvolvimento gonadal ainda requer mais investigações. O objetivo deste trabalho foi realizar a morfometria dos túbulos seminíferos e a quantificação celular, com posterior análise da imunolocalização de AMH em fetos bovinos de diferentes idades com o intuito de investigar o papel do hormônio durante o desenvolvimento gonadal. Treze pares de testículos de fetos bovinos de idades de 4 a 8 meses (24-98 CRL) foram coletados em abatedouro local, fixados em 10% de formaldeído durante 24 horas, processados para histologia convencional e incluídos em parafina. Para a morfometria e quantificação celular os cortes histológicos de 5µm foram corados com hematoxilina e eosina. Para a imunolocalização de AMH, os cortes foram desparafinizados, rehidratados e incubados com o anticorpo anti-AMH (SC 28912) de acordo com instruções do fabricante, e em seguida revelados com DAB e corados com Hematoxilina. As lâminas foram visualizadas utilizando o fotomicroscópio Eclipse Ci-E (Nikon Corporation, Tóquio, Japão) e o software NIS-Elements Basic Research - NIKON Versão 4.0. A anise estatística foi realizada utilizando-se o teste ANOVA com um nível de significância de 5%, e pós-teste de Tukey no software SigmaPlot 12.1. Os resultados foram apresentados em média ± s.d. para diâmetro tubular de 47,5 (± 5,1), 47,1 (± 4,5), 43,7 (± 3,9), 48,2 (± 4,2) e 42,1 (± 3,2) μm; células de Sertoli de 7,4 (± 6,2), 11,7 (± 2,2), 12,8 (± 1,9), 12,6 (± 1,7) e 11,8 (± 1,9), e número de gonócitos 1,4 (± 0,8) 1,1 (± 0,7), 0,6 (± 0,7 ), 1,5 ± 0,7 e 0,9 (± 0,6) visualizados em 4, 5, 6, 7 e 8 meses, respectivamente. Como resultado, o diâmetro tubular não aumentou entre 4 e 5 meses, porém aos 6 e 8 meses os menores diâmetros foram observados. Quanto à quantificação das células de Sertoli, observou-se aumento gradual e significativo entre 4 e 7 meses (p <0,05). Além disso, as idades fetais mostraram diferença significativa no número de células de Sertoli e germinativas (p <0,05). No entanto, não há estudos na literatura sobre idade fetal e proporção de células de Sertoli e números de células germinativas. A imunomarcação foi observada nas células de Sertoli, dentro dos cordões sexuais (túbulos seminíferos em desenvolvimento) em todas as idades e não foi observado nos gonócitos e tecido intersticial. Considerando-se que o papel AMH no desenvolvimento gonadal não é bem compreendido, este é o primeiro relato da imunolocalização de AMH em testículo de fetos bovinos com idade gestacional mais avançada e mostrou a produção de AMH durante o desenvolvimento fetal masculino. Estudos futuros poderiam elucidar os mecanismos moleculares da proteína AMH no desenvolvimento testicular e na fisiologia de fetos bovinos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326354 - OTAVIO MITIO OHASHI
Externo ao Programa - 1181595 - MARIA AUXILIADORA PANTOJA FERREIRA
Externo ao Programa - 1358305 - SIMONE DO SOCORRO DAMASCENO SANTOS
Externo à Instituição - PRISCILA DI PAULA BESSA SANTANA
Notícia cadastrada em: 28/03/2019 09:02
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