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Banca de QUALIFICAÇÃO: GERLANE NUNES NORONHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GERLANE NUNES NORONHA
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala videoconferência da UFRA
TÍTULO:

Caracterização da microbiota ruminal de búfalos criados em ecossistemas de pastagens nativas e cultivadas da Amazônia Oriental


PALAVRAS-CHAVES:

metagenoma, arqueas, bubalinos


PÁGINAS: 20
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Exigências Nutricionais dos Animais
RESUMO:

A relação de interdependência entre a microbiota e o ambiente ruminal dificulta a identificação dos micro-organismos presentes, através de meios seletivos tradicionais, pois não são capazes de mimetizar as condições que micro-organismos particulares requerem para sua proliferação. Como alternativa para esse problema, técnicas de biologia molecular, como extração do DNA total da comunidade, PCR, DGGE e sequenciamento, surgem como mecanismos eficazes na sua identificação. Os métodos moleculares apresentam vantagens sobre os métodos tradicionais de cultivo, pois são altamente específicos para detectar um gene ou sequências de ácidos nucleicos de um organismo particular, ou de um grupo de organismos. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é conhecer a microbiota do rúmen de búfalos, através de técnica molecular, e entender quanto a comunidade microbiana influencia na rusticidade desses animais, diversidade ambiental e alimentar. O estudo dessa comunidade ainda é incipiente no Brasil, e não há pesquisas que caracterizam quais espécies de micro-organismos existem no rúmen de búfalos, apesar dos relatos que apenas confirmam a existência de determinados protozoários. Mais um ponto relevante deste trabalho é o fato de que será realizado pela primeira vez na região amazônica, onde há a maior população de búfalos do Brasil. O líquido ruminal será coletado direto do estômago de 36 búfalos(18 machos e 18 fêmeas), abatidos e criados em três diferentes ecossistemas da Amazônia Oriental (Marajó, Baixo Amazonas e Continente), num total de 144 amostras. Uma parte das amostras será para avaliar a diversidade genética da população ruminal e serão coletadas de acordo com Henderson et al. (2013). As amostras para caracterização microbiana serão coletadas com conservante (solução PBS/30% glicerol), uma parte dessa solução para duas partes de amostras, transportadas em gelo e armazenadas a -80 °C, para posterior extração do DNA, amplificação, sequenciamento e leitura por bioinformática. O pH de cada amostra será mensurado imediatamente após a coleta, utilizando-se potenciômetro digital. Serão coletados 70 mL de líquido ruminal, dos quais 50 mL servirá para caracterização do perfil microbiológico do rúmen, que serão armazenados em recipiente esterilizado do tipo Falcon, e outras duas alíquotas de 10 mL serão separadas para análise de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e nitrogênio amoniacal (N-NH3), armazenadas em frascos com 2 mL de ácido metafosfórico a 20% e 1 mL de ácido sulfúrico a 50%, e imediatamente colocados em gelo. As alíquotas coletadas serão congeladas a  -20 °C, até o momento das análises. Os dados serão processados e analisados usando-se o pacote de software QIIME, versão 1.9, de acordo com Caporasoet al. (2010). Para análise das variações na microbiota ruminal entre machos e fêmeas, entre as raças e entre os diferentes ecossistemas, serão utilizados ANOVA e Teste Tukey.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 021.544.042-00 - JOSE DE BRITO LOURENCO JUNIOR - UFPA
Interno - 671.634.163-34 - ANIBAL COUTINHO DO RÊGO - UFRA
Externo ao Programa - 2266662 - DIEGO ASSIS DAS GRACAS
Externo à Instituição - HILÁRIO CUQUETTO MANTOVANI
Externo à Instituição - SANDRO PATROCA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 29/01/2018 17:11
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