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Banca de DEFESA: ALEXANDRE DA SILVA CUNHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXANDRE DA SILVA CUNHA
DATA: 29/05/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do PPGCAN - IMV - Castanhal
TÍTULO: PERFIL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO LEITEIRA NA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO LAGO DE TUCURUÍ, ESTADO DO PARÁ, BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: pecuária leiteira; produtor rural; perfil socioeconômico; perfil sanitário; bioma amazônico.
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Saúde Animal (Programas Sanitários)
RESUMO: O objetivo do trabalho foi traçar o perfil do sistema de produção leiteira na Região de Integra-ção Lago de Tucuruí que é composta pelos municípios de Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí. Neste estudo foi utilizado um questionário aplicado diretamente com os produtores leiteiros da região foco do estudo. Como resultados pode-se observar que a média de idade dos proprietários rurais foi de 54 anos entre os homens e 46 anos entre as mulheres. O nível de escolaridade foi baixo, 91,6%, 68,7% e 50% dos pequenos, médios e grandes produtores, respectivamente, eram analfabetos ou não concluíram o ensino fundamental. Benefícios sociais como aposentadoria e bolsa famí-lia, criação de bovinos de corte, e atividades como aluguel de imóveis e máquinas agrícolas, foram as fontes de renda extra mais frequentes entre os produtores. O gerenciamento da ativi-dade era realizado principalmente pelos homens. Apenas 41,7%, 56,2% e 50% dos pequenos, médios e grandes produtores, respectivamente, já participaram de eventos ou treinamentos relacionados à atividade leiteira. A mão-de-obra predominante foi a familiar. Apenas 16,7%, 31,2% e 20% dos pequenos, médios e grandes produtores, respectivamente, recebiam assistên-cia técnica. A principal dificuldade enfrentada era o preço baixo do leite. Apenas 20,9%, 40,6% e 40% dos pequenos, médios e grandes produtores, respectivamente, resfriavam o leite. Os currais eram descobertos na maioria das pequenas e médias propriedades. A ordenha ma-nual dos animais era a mais adotada. Não havia diagnóstico para mastites clínica e subclínica, adoção de linha de ordenha adequada e nem a realização de pré e pós dipping na maioria das propriedades. A higienização dos latões não era realizada com soluções adequadas. As aver-mectinas eram os fármacos mais utilizados. Doenças como febre aftosa, brucelose e clostridio-ses foram as que obtiveram as melhores coberturas vacinais. Apenas 4,2%, 18,8% e 10% das pequenas, médias e grandes propriedades, respectivamente, realizavam exames para tuberculo-se e brucelose. Os principais problemas enfrentados foram carrapatos, moscas do chifre e diar-reia. A produtividade das vacas foi baixa, 3,62, 4,02 e 4,75 litros de leite/vaca/dia. O padrão racial predominante foi de animais mestiços e girolando, sendo a monta natural o principal método de reprodução. O percentual de vacas em lactação foi baixo, 44,60%, 47,94% e 41,69% entre os pequenos, médios e grandes produtores, respectivamente. A principal espécie forrageira, na alimentação dos animais, foi Brachiaria brizantha e a topografia, na maioria das propriedades, era adequada para a implantação de projetos para a produção de forragem.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 052.049.556-07 - FELIPE MASIERO SALVARANI - UFMG
Interno - 387101 - JOSE DIOMEDES BARBOSA NETO
Interno - 076.498.001-72 - RÔMULO CERQUEIRA LEITE - UFMG
Externo ao Programa - 2334483 - CARLOS MAGNO CHAVES OLIVEIRA
Externo à Instituição - LUANA MARTA DE ALMEIDA RUFINO
Notícia cadastrada em: 24/04/2017 09:34
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