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Banca de QUALIFICAÇÃO: JESSICA ALMEIDA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JESSICA ALMEIDA DA SILVA
DATA: 12/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

Transporte de rã-touro (Lithobates catesbeianus, Shaw, 1802) em temperatura ambiente e sob baixa temperatura: respostas da bioquímica plasmática e do eritrograma



PALAVRAS-CHAVES:

ranicultura; estresse; hematologia; hibernação


PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca
SUBÁREA: Aqüicultura
RESUMO:

O objetivo do trabalho foi avaliar dois manejos de transporte, um com rãs transportadas em caixas térmicas com gelo e outro em caixas vazadas de plástico e posteriormente a recuperação da homeostasia em quatro tempos após o transporte (0 h – imediatamente após o transporte, 6, 12, 24 h) e um tratamento de rãs em condição de homeostase (rãs na baia – grupo controle) para todos os tempos analisados. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x4) com 10 repetições (rã-touro). Os dados foram submetidos a Anova-two way para verificar a existência de interação entre os fatores (tempo x tratamento), ou ocorrência de efeito isolado de cada fator. A taxa de sobrevivência das rãs transportadas em caixas vazadas foi de 100% e as transportadas no gelo 90%.  Rãs do transportadas em gelo apresentaram aumento do peso corporal após o transporte e rãs transportadas em caixas vazadas diminuição. Nas variáveis bioquímicas houve interação da glicose, ureia, lactato, triglicerídeos, colesterol total, albumina e relação albumina/globulinas (A/G) e efeito isolado nas proteínas totais e globulinas. Nas variáveis do eritrograma houve interação no volume corpuscular médio (VCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e efeito isolado da contagem total de glóbulos vermelhos (RBC), hemoglobina e volume de hematócrito. Rãs transportadas em gelo mostraram vários ajustes fisiológicos intrínsecos para enfretamento do frio, avaliados após o transporte, entre eles aumento de glicose para crioproteção celular, mobilização de triglicerídeos e colesterol para atendimento a demanda energética e estabilização das membranas, respectivamente. Rãs transportadas em caixa vazada também apresentaram ajustes fisiológicos, principalmente por sua tolerância ao estresse osmótico, como elevação dos níveis de ureia durante déficit hídrico para estimular a liberação do hormônio antidiurético, resultando em diminuição da produção de urina e aumento de urina diluída na bexiga para usar como reserva para reposição de água perdida. Com análise do RBC e VCM, rãs transportadas em gelo mantiveram uma taxa metabólica maior por até 6 horas após o transporte. Enquanto as rãs transportadas em caixa vazada mantiveram uma taxa metabólica maior por até 12 horas após o transporte. Devido ao VCM aumentado rãs transportadas em gelo e rãs transportadas em caixa vazada apresentaram anemia macrocítica, mas em tempos diferentes. Frente ao CHCM, rãs transportadas em caixa vazada apresentaram mais hemoglobina que o normal dentro dos eritrócitos 24 horas após o transporte. Rãs transportadas no gelo necessitaram de um maior aporte de oxigênio do que rãs transportadas em caixa vazada. Rãs transportadas em gelo diminuíram o hematócrito para evitar uma condição hiperviscosidade. Rãs transportadas em caixa vazada tiveram a diminuição do hematócrito por uma questão hemodiluição, promovida pela reidratação após o transporte.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1962844 - GALILEU CROVATTO VERAS
Interno - 2244947 - DANIEL ABREU VASCONCELOS CAMPELO
Externo à Instituição - KLEBER CAMPOS MIRANDA FILHO
Externo à Instituição - RENAN ROSA PAULINO
Externo à Instituição - ÉRIKA RAMOS DE ALVARENGA
Notícia cadastrada em: 08/09/2023 08:39
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