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Banca de DEFESA: CAROLINA CARVALHO BRCKO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA CARVALHO BRCKO
DATA: 11/09/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Embrapa Amazônia Oriental
TÍTULO:

Respostas termorregulatórias e comportamentais de fêmeas bubalinas criadas a pasto, em condições de ambiente do Trópico Úmido


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia, Ambiência; Conforto térmico; Termorregulação; Nutrição


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
ESPECIALIDADE: Manejo de Animais
RESUMO:

Essa tese foi dividida em quatro experimentos e teve como objetivo geral avaliar a influência do clima sobre os mecanismos adaptativos de búfalas, bem como, verificar se a suplementação energética com torta de palmiste (Elaeis guineensis) é capaz de causar alterações fisiológicas e comportamentais em animais criados a pasto, sem acesso a sombra. Os experimentos foram realizados na Embrapa Amazônia Oriental (01°.26’.03” S e 48°.26’.03” W), no período de julho de 2013 a junho de 2014, com 24 búfalas mestiças de Murrah e Mediterrâneo. Os animais ficaram em piquete com capim Brachiaria brizantha (CV. Marandu) em sistema rotacionado, sem acesso a sombra, com acesso à água e sal mineral à vontade. O 1° experimento objetivou determinar os índices de conforto térmico mais adequados para búfalos criados nos trópicos.  Foram registrados dados de temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR), temperatura de ponto de orvalho, temperatura do bulbo úmido, temperatura de globo negro (TG), temperatura retal (TR), temperatura da superfície corporal (TSC), frequência respiratória (FR) e calculados os índices: Índice de Temperatura e Umidade (ITU), Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU), Índices de Condições Climáticas de Conforto de Búfalas geral, efetivo e prático (ICCCBg, ICCCBe e ICCCBp), Índice de Tolerância ao Calor de Ibéria (ITC Ibéria), Índice de Conforto Térmico de Benezra (ICB) e Índices de Conforto Ambiental para Búfalas geral, efetivo e prático  (ICABg, ICABe e ICABp), aferidos a cada 14 dias, no período da manhã (entre 6h00 e 7h00) e à tarde (entre 12h00 e 13h00). Conclui-se que todos os índices testados foram correlacionados às variáveis fisiológicas, sendo que os índices ITU, ITGU, ICCCBg, ICCCBe, ICCCBp, ICABg, ICABe e ICABp são mais eficientes para avaliar o conforto térmico de búfalas, nas condições climáticas da Amazônia Oriental. O 2° experimento teve como objetivo estudar a capacidade de troca e conservação de calor diária de búfalas. O experimento teve duração de 6 dias. Foram realizadas 6 coletas por dia, iniciando as 6h e finalizando as 21h, com intervalo de 3 horas entre elas. Os animais foram conduzidos ao centro de manejo 30 minutos antes de cada coleta. As variáveis ambientais estudadas foram as mesmas do experimento anterior. As variáveis fisiológicas coletadas foram TR e FR. Para registro da TSC foi utilizada uma câmera termográfica modelo FLIR E30. Conclui-se que apesar de expostos a condições climáticas adversas, os búfalos são capazes de retornar a sua homeostase ao final do dia, indicando que a espécie possui grande capacidade adaptativa. O 3º experimento teve como objetivo avaliar os efeitos do clima e da inclusão de quatro níveis (0; 0,25; 0,5 e 1% do PV) de torta de palmiste na termorregulação de búfalas Murrah-mediterrâneo. As variáveis ambientais e fisiológicas foram as mesmas citadas no primeiro experimento. Os animais receberam alimentação diária, em cochos individuais e a dieta foi ajustada, mediante nova pesagem dos animais, a cada 28 dias. Concluiu-se que os tratamentos não foram significativos, indicando que nas condições estudadas, a torta de palmiste não foi capaz de amenizar o efeito do ambiente sobre os animais. O 4° experimento teve como objetivo verificar se a inclusão da torta de palmiste, em diferentes níveis (0; 0,25; 0,5; 1% do PV) é capaz de alterar o comportamento de pastejo de búfalas criadas a pasto. O experimento foi realizado em dois períodos distintos do ano (mais chuvoso e menos chuvoso). As variáveis climáticas analisadas são as descritas no experimento 1. A análise comportamental teve duração de 3 dias consecutivos e foi realizada no período das 6 as 18h. Os animais foram numerados com tinta branca de 1 a 24, de forma a facilitar a visualização, sendo 6 animais para cada tratamento. A cada 5 minutos foi registrada, em planilha, a atividade feita por cada animal (pastejando, ruminando, ócio). Conclui-se que a dieta não influenciou no comportamento. O comportamento foi influenciado pela turno do dia, sendo que os animais permaneceram mais tempo em ócio no período com temperaturas mais elevadas. 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 021.544.042-00 - JOSE DE BRITO LOURENCO JUNIOR - UFPA
Interno - 1550083 - ANDRE GUIMARAES MACIEL E SILVA
Interno - 919.708.650-91 - CRISTIAN FATURI - UFRA
Interno - 1717362 - FELIPE NOGUEIRA DOMINGUES
Externo à Instituição - LUCIANO FERNANDES DE SOUSA
Externo à Instituição - LUCIETA GUERREIRO MARTORANO
Notícia cadastrada em: 27/08/2015 08:47
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