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Banca de QUALIFICAÇÃO: EMANUELLA DA SILVA PIANI GODINHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EMANUELLA DA SILVA PIANI GODINHO
DATA: 28/02/2018
HORA: 15:00
LOCAL: PPGAU-UFPA
TÍTULO:

A invenção do Centro Històrico de Belèm


PALAVRAS-CHAVES:

Centro  Histórico  de  Belém;  Institucionalização;  Gestão; Políticas Urbanas;  Patrimônio;  Análise  Morfológica. 


PÁGINAS: 129
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
SUBÁREA: Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
ESPECIALIDADE: Teoria do Urbanismo
RESUMO:

O  termo  Centro  Histórico  designa  um  conceito,  a  ideia  de  que  uma  porção relativamente  mais  antiga  de  uma  cidade,  com  acúmulo  de  trabalho  e  estruturas, tenha  maior  relevância  histórico-cultural  e  econômica.  As  áreas  urbanas  centrais a  ele  associadas,  então,  seriam  consideradas  relevantes  pelo  Poder  Local  e pelos  governos  Regionais  e  Nacionais,  no  Ocidente,  desde  o  século  XIX,  pelo menos.  Partindo  da  ideia  de  que  a  mancha  urbana  que  delimita  a  área  de  maior valor  histórico  da  cidade  é  consequência  de  diversos  processos  de  preservação e  proteção  patrimonial  dos bens ali  existentes,  e  de  construção  social de  itens  a proteger  e  outros  a  se  deixar  destruir,  o  presente  trabalho  toma  como  objeto  de estudo  o  Centro  Histórico  da  cidade  de  Belém  do  Pará  (CHB),  tombado  por  lei, buscando  analisar  urbanisticamente  a  construção  do  CHB,  através  das  leis  e planos  urbanos  que  estabelecem  os  critérios  de  institucionalização  do  mesmo,  e que  oficializam  aspectos  simbólicos,  físicos,  e  refletem  características  de determinado  contexto.  Tomba-se,  em  termos  legais,  o  que  certa  correlação política  de  forças,  incluindo  aquelas  do  campo  patrimonial,  entende,  em  sua concepção  de  mundo,  como  valoroso  segundo  certo  código;  segundo  certa narrativa  histórica,  elegendo  itens  e  manifestações  culturais.  O  tombamento,  isto é,  a  proteção  legal  na  previsão  jurídica  brasileira,  é  uma  operação  de arrolamento  de  itens  da  cultura  material,  edificada,  da  cultura  vivida,  a  serem protegidos,  instruídos,  tutelados,  salvaguardados;  outros,  esquecidos.  A periodização  e  categorização  das  políticas  urbanas  em  análise,  nos  ilustram  uma possibilidade  de  vincular  uma  certa  política  de  preservação  do  patrimônio histórico  -  assim  como  os  interesses  e  parâmetros  que  subsidiaram  a  tomada  de decisões  de  seus agentes institucionais  -,  com  algum  tipo  de  atributo  que  se  fez ao  tombamento  do  CHB  e  as  ações  desempenhadas  no  mesmo.  Assim,  cabenos  analisar  o  ambiente  intelectual,  as  intenções  declaradas,  as  matrizes conceituais  e  o  desenho  dos  instrumentos  de  preservação  que  criaram formalmente  o  CHB  como  área  tombada,  constituindo  o  percurso  de  como  este espaço  físico  se  relaciona  com  o  ambiente  institucional,  cultural,  econômico  e político  que  elaborou  esses  planos  e  leis,  e  condicionou  suas  práticas  e interpretações  acerca  desse  conjunto  urbano.  Buscamos  aqui,  portanto,  traçar as  intenções  e  objetivos,  sob  os  pontos  de  vista  intelectual  e  institucional,  de  se definir  o  CHB  como  objeto  tombado  e  o  processo  para  tal.  Partindo  de  uma investigação  que  vai  desde  a  legislação  específica,  zoneamento  e  diretrizes direcionadas  ao  objeto  de  estudo  Centro  Histórico  de  Belém,  assim  como  planos e  projetos  culturais  mais  recentes  na  área,  até  a  visão  propriamente  dos planejadores  e  agentes  envolvidos  nesses  projetos,  este  trabalho  explora  os elementos  da  institucionalização  legitimados  pelos  agentes  públicos  que condicionam  esse  cenário,  pontuando  as  relações  das  políticas  urbanas  em  sua compatibilidade  com  as  normas  de  preservação  do  patrimônio  na  construção  de um  espaço  simbólico  em  que  as  significações,  interpretações  e  interesses  se dispõem  de  forma  complexa  na  experiência  qualitativa  do  desenho  urbano  e  da realidade  social. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1446536 - JULIANO PAMPLONA XIMENES PONTE
Interno - 1152946 - JOSE JULIO FERREIRA LIMA
Externo ao Programa - 1152698 - ALDRIN MOURA DE FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 28/02/2018 14:42
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