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Banca de DEFESA: ANDRÉ LUÍS GUIMARÃES DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ LUÍS GUIMARÃES DA COSTA
DATA: 01/12/2022
HORA: 15:00
LOCAL: remoto
TÍTULO:

CONCRETO CELULAR ESTRUTURAL EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL


PALAVRAS-CHAVES:

concreto celular estrutural. Desempenho. Durabilidade. Potencial de corrosão. Carbonatação. Habitação de interesse social.


PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

O déficit habitacional brasileiro é de aproximadamente 6,2 milhões de habitações, o que demanda a construção em larga escala de habitações de interesse social (HIS) executadas com sistemas construtivos que permitam
economia de escala, alta produtividade e que atendam o desempenho mínimo de acordo com as exigências do usuário baseadas nas diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação Técnica (SINAT) e da norma ABNT NBR 15575. Uma das soluções adotadas no próprio SINAT para atender estas demandas foi permitir a construção de HIS constituídas por paredes e lajes, ou somente paredes, em concreto celular estrutural (CCE) mediante a aprovação de uma de suas diretrizes. Como é obtido a partir da incorporação ao concreto de aditivos incorporadores de vazios, que tornam a estrutura da matriz do concreto porosa e, consequentemente, mais suscetíveis à penetração de líquidos e gases e consequentemente à degradação da armadura, o CCE foi removido das diretrizes do SINAT por volta do ano de 2015. Hoje, os agentes financiadores do Programa Casa Verde e Amarela (PCVA) não aprovam mais projetos em CCE. Em que pese a maior porosidade, este tipo de sistema construtivo possui vantagens como a alta produtividade porque o concreto é lançado na consistência fluida ou autoadensável e permite substancial redução no consumo de cimento pois os agentes espumígenos aumentam o volume da pasta em cerca de 30 a 40% com a formação de uma estrutura porosa não conectadas quando empregadas relações água/cimento inferiores a 0,55. Neste trabalho foram avaliadas a influência de duas relações água/cimento (0,45 e 0,55) sobre algumas propriedades do CCE como a trabalhabilidade, o
tempo de retenção da consistência, a resistência à compressão a diversas idades, o potencial de corrosão das armaduras e a profundidade de carbonatação. Foram também avaliados parâmetros ambientais de emissão de
CO 2 e consumo de energia, bem como os custos de produção dos concretos celulares em comparação com os concretos de referência, de densidade normal. Os CCE, principalmente com a/c de 0,55, atendeu às exigências de mínimas de resistência à compressão e à corrosão. Entretanto, ambos os CCEs mostraram baixa resistência à carbonatação, aspecto que necessita de maior investigação, mas pode ser compensado pela espessura de
recobrimento. Reduziram em até 30% o custo de produção em relação ao concreto de referência e demandaram menor energia de produção e emissões de CO 2 nos mesmos patamares. Os resultados mostram que a tecnologia do CCE pode ser estratégia para implementação em programas de construção habitacional porque reduz o custo e o impacto ambiental, com desempenho técnico satisfatório.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2012945 - MARCELO DE SOUZA PICANCO
Presidente - 3153107 - MARCIO SANTOS BARATA
Externo ao Programa - 1242255 - RISETE MARIA QUEIROZ LEAO BRAGA
Notícia cadastrada em: 30/11/2022 09:18
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