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Banca de DEFESA: MARCIA DO SOCORRO DA SILVA PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIA DO SOCORRO DA SILVA PINHEIRO
DATA: 29/10/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

SENHORAS DO JORNAL: GUIOMAR TORREZÃO E MARIA AMÁLIA VAZ DE CARVALHO COMO PUBLICISTAS NA PROVÍNCIA DO GRÃO-PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Maria Amália Vaz de Carvalho; Guiomar Torresão; Mulher; Imprensa no Século XIX; Província do Grão-Pará.


PÁGINAS: 196
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Nesta tese serão analisados textos assinados por Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921)

e Guiomar Delfina de Noronha Torresão (1844-1898), que circularam na Província do Grão-
Pará, durante a segunda metade do século XIX, nos jornais: Correio Paraense (1834-1894),

Diário de Belém (1853-1892), O Liberal do Pará (1869-1889), A Província do Pará
(1876-2001), A Constituição: órgão do partido conservador (1876-1886) e Folha do Norte
(1896-1974). A partir da primeira leitura nos objetos de pesquisa, percebemos que havia um
tema recorrente nas obras das autoras acima referidas; tal assunto era a autonomia da mulher.
Esse tema era debatido em suas produções em livros e em jornais, tais pontuações
movimentavam os setores intelectuais de Portugal e do Brasil. Nos contextos liberais,
progressistas e conservadores, nos quais observamos propostas pela instrução feminina, as
vozes de outras mulheres se destacaram na imprensa, em meio a um grupo de mulheres como
Maria José Canuto (1821-1890), Júlia Lopes de Almeida, Carolina de Michaelis de
Vasconcelos (1851-1925). Tais escritoras iniciaram carreira e logo se sobressaíram como
articulistas de importantes jornais, tanto em Portugal como no Brasil. Colocadas essas
considerações sobre as autoras portuguesas e os jornais que divulgaram seus textos no Pará,
neste trabalho analisaremos as publicações de Guiomar Torrezão e Maria Amália Vaz de
Carvalho presentes nas colunas dos jornais oitocentistas no Grão-Pará, na segunda metade do
século XIX. A abordagem usada para cumprir esse objetivo será de comparar os textos das
duas escritoras portuguesas supramencionadas, levando em consideração o conteúdo desse
material e as reflexões acerca da emancipação feminina, ali abordada. Feita a leitura dessas
publicações e foi identificada a temática predominante, e percebemos que nos textos
publicados no Grão-Pará havia uma acentuada porcentagem de escritos relacionados à figura
da mulher, como também a assuntos que nomeamos de correlatos ao tema principal, como
casamento, divórcio, leitura, comportamento das mães e das filhas. Esses resultados nos
conduziram a buscar leitura do seguinte aporte teórico-crítico, acerca do universo feminino
usaremos os trabalhos de: Ana Maria Costa Lopes (2005), Mônica Yumi (2010), Irene
Vaquinhas (2011), Mary Del Priore (2012) e (2018). Já sobre a reflexão da história da
imprensa, buscamos ajuda nas pesquisas de Nelson Werneck Sodré (1999), Isabel Lustosa
(2003), Tânia de Luca (2017). Para pensar a circulação de jornais no Pará, fizemos as leituras
dos trabalhos dos orientados atuais e egressos da professora Germana Sales. Ainda como
suporte para refletir sobre o recorte temporal, neste trabalho demos destaque especial aos
jornais do século XIX. Ademais, para prosseguir com o trabalho, descrevemos seis jornais
que divulgaram os escritos das portuguesas, enfatizando as publicações correlatas ao fio
condutor principal deste trabalho, que é a: mulher. Posteriormente, a essa fase, adentraremos
na tarefa de pensar quem foi Guiomar Torrezão e Maria Amália Vaz de Carvalho sempre
partindo da perspectiva do estava dito nos jornais tanto de Portugal como do Brasil. Para
finalizar, prosseguiremos para a análise das produções das portuguesas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS EDUARDO SOARES DA CRUZ
Presidente - 1153617 - GERMANA MARIA ARAUJO SALES
Externo ao Programa - 3329971 - MARIA LUCILENA GONZAGA COSTA
Interno - 1687506 - VALERIA AUGUSTI
Notícia cadastrada em: 15/10/2021 10:50
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