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Banca de QUALIFICAÇÃO: HADSON JOSE GOMES DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HADSON JOSE GOMES DE SOUSA
DATA: 11/11/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

DRAMÁTICAS DOS USOS DO CORPO-SI E A CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA NO TRABALHO DOCENTE


PALAVRAS-CHAVES:

Linguagem e Trabalho; Trabalho docente; Linguagem no/sobre o trabalho; linguagem no/como trabalho; Identidade professoral


PÁGINAS: 235
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Com esta tese, DRAMÁTICAS DOS USOS DO CORPO-SI E A CONSTITUIÇÃO IDENTITÁRIA NO TRABALHO DOCENTE, intuo descrever e interpretar a linguagem no/sobre o trabalho e linguagem no/como trabalho, que considero atividades constitutivas com a/sobre a/da linguagem. Isso para problematizar nessa interface, linguagem (Análise do Discurso) e trabalho (Ergologia), processos de constituição identitária pessoal-professoral, identidade (mesmidade) e momentos de identificação (diferença constitutiva) nas situações de trabalho (ST). Nesse sentido, visando o momento do rito da qualificação, pretendo refletir/discutir sobre o estatuto da linguagem como atividade em que a ST, a atividade de trabalho, a atividade de pesquisa, o(a)s sujeito(a)s, a(s) identidade(s) e a própria linguagem estão em constituição. Mais ainda por tratar-se de um contexto de trabalho, o docente, no caso, em que diferentes linguagens são vetores de inter-ações e de experiências que produzem saberes laborais, sempre em conexão com saberes alheios. Ademais, iniciei a fase de composição dos textos-base ouvindo individualmente o(a)s professore(a)s, as histórias de vida pessoais-professorais. Essas conversas me desvelaram um cenário em que parecia imperar, mesmo que no magistério público/estatal, uma ordem imposta, capitalística: organização individualizadora do trabalho pela instância macrogestora das atividades. O qual me conduziu, outrossim, na busca pela identidade narrativa silenciada, reificada por essa prática discursiva (PD) no ofício de linguagem, e pelos elos que re-atam o coletivo no/do trabalho. Visto que a atividade concebida enquanto dramática de usos do corpo-si, de si por si e de si por outro(a)s, não é nunca totalmente antecipável. O que escapa, pois, revela os movimentos microgestionários, a autogestão dos devires, por aquele(a)s que fazem a atividade na cotidianidade. No caso da ST que investigo, o(a)s docentes re-criam um lugar nos momentos de intervalo para a produção de linguagem no/sobre o trabalho, inscrevem-se de modo outro no sistema de lugares dados/impostos, constituindo, com base num debate de valores, uma PD própria da atividade docente. Assim, nesse movimento, produzem re-normalizações, re-escrevem a história com suas dêixis discursivas, no aqui agora, ao enfrentar o que se configura como obstacularização na atividade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152797 - FATIMA CRISTINA DA COSTA PESSOA
Interno - 1766802 - MARCIA CRISTINA GRECO OHUSCHI
Externo à Instituição - NILSA BRITO RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 14/10/2020 13:44
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