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Banca de DEFESA: ANTONIO DANIEL FÉLIX

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO DANIEL FÉLIX
DATA: 29/09/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

LEITURA E RECEPÇÃO DE “A HORA E VEZ DE AUGUSTO MATRAGA” (2005-2017)


PALAVRAS-CHAVES:

João Guimarães Rosa; Hans Robert Jauß; obra literária; leitor; recepção.


PÁGINAS: 174
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Esta dissertação objetiva fazer uma leitura da novela “A hora e vez de Augusto Matraga”, última narrativa de Sagarana (1946), primeira obra do escritor mineiro João Guimarães Rosa, bem como fazer uma análise de sua recepção crítica entre os anos 2005 e 2017. Nossa leitura da novela fundamenta-se na proposta de caráter hermenêutico feita pelo estudioso alemão Hans Robert Jauß (2002), segundo a qual, para que se tenha uma compreensão mais completa possível de um dado texto, é preciso que inúmeras leituras consequentes sejam realizadas. Nossa análise da recepção crítica da obra, por sua vez, é fundamentada, majoritariamente, pelo conceito de experiência estética, também, desenvolvido por Jauß (1969), que, no que lhe concerne, é dividido em dois níveis, a saber: pré-reflexivo e reflexivo. O primeiro é o momento em que o leitor, em sua interação com o texto literário, é envolvido por este; o segundo, que pode ou não acontecer após o primeiro, é a ocasião em que o leitor se volta criticamente à obra, de modo a compreendê-la, ao relacioná-la com seu conhecimento prévio, ampliando, daí, seu entendimento sobre o mundo e si mesmo. Os textos a serem analisados foram, inicialmente, escolhidos por meio da leitura de seu resumo, uma vez que tencionávamos ter uma noção geral dos temas e formas de interpretação aplicadas à obra. Dentre os textos de recepção de nosso corpus, nossa análise centraliza-se em 10 destes, a saber: Rolim (2005), Leitão (2006), Truzzi (2007), Benedetti (2008), Pereira (2009), Lacerda Neto (2012), Sousa (2014), Oliveira (2015), Ribeiro (2016) e Vital (2017). Como resultado, pudemos observar que há tanto interpretações divergentes, em relação a um ou outro ponto, quanto interpretações convergentes, que assumem uma mesma perspectiva em relação a um ou outro ponto. Nossa conclusão é a de que qualquer texto que objetive dar uma interpretação definitiva à obra de acordo com um ou outro pensamento pode ser refutado, tendo em vista a multiplicidade de contrastes que compõem a obra.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JUCIANE DOS SANTOS CAVALHEIRO
Interno - 2190652 - LUIS HELENO MONTORIL DEL CASTILO
Presidente - 1153166 - SILVIO AUGUSTO DE OLIVEIRA HOLANDA
Notícia cadastrada em: 25/09/2020 14:40
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