Notícias

Banca de DEFESA: ROSALIA DOS SANTOS ALBUQUERQUE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSALIA DOS SANTOS ALBUQUERQUE
DATA: 29/02/2024
HORA: 15:30
LOCAL: PPGL
TÍTULO:

A DA TRANSMISSÃO DE SABERES AO TESTEMUNHO: O PARENTE MAIS VELHO EM METADE CARA, METADE MÁSCARA E MEU AVÔ APOLINÁRIO: UM MERGULHO NO RIO DA (MINHA) MEMÓRIA.


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura; autoria indígena; testemunho; memória; ancião/griô/parente mais velho.


PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Nesta pesquisa recorremos primeiramente ao processo histórico das gênesis da literatura de autoria indígena no Brasil, bem como às proposições a respeito da configuração da literatura de Autoria Indígena, segundo GRAÚNA (2012) e FIGUEIREDO (2018). Também, buscando compreender questões etnográficas sob a luz de MONTOYA (2012), a fim de explorar as figurações do contador de história, como aquele a quem é dada a responsabilidade como transmissor de saberes e guardião das ancestralidades e, nesse processo, buscamos verificar se assim como nas culturas africanas, também é-nos possível associar o contador indígena ao griô, com quem guarda semelhanças quanto à função social e à performance. Esse percurso nos deu condições para analisar mais detidamente a presença do contador de histórias e sua relação com a ancestralidade nas narrativas de autoria indígena - Metade Cara, Metade Máscara (2004), de Eliane Potiguara e Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória (2009), de Daniel Munduruku, ambas profundamente marcadas pelos paradigmas das narrativas memorialística: a história de vida e mais especialmente o testemunho. Procuramos por fim, compreender como a figuração do contador de histórias, que propomos como o ancião indígena, potencializa a resistência na escrita literária do indígena desaldeado, condição muito presente em Metade Cara, Metade Máscara e Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. A hipótese da pesquisa é a de que o desaldeamento vem ao texto como uma cisão, um (des)encontro entre dois mundos, que coloca em perigo o ser do sujeito indígena, perigo a que ambos os narradores respondem com o testemunho sobre a catástrofe do desaldeamento e, sobretudo, sobre a ancestralidade, como forma de sobrevivência identitária. Para dar conta da análise apresentamos alguns conceitos e reflexões, como os de Márcio Seligmann-Silva (2017), Tânia Sarmento-Pantoja (2014), Augusto Sarmento-Pantoja (2019), Paul Zumthor (1993), dentre outros.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2478698 - CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO PANTOJA
Presidente - 1201576 - TANIA MARIA PEREIRA SARMENTO PANTOJA
Externo à Instituição - WALNICE APARECIDA MATOS VILALVA
Notícia cadastrada em: 31/01/2024 10:44
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - jatoba.ufpa.br.jatoba1