Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINA DE NOVAES REGO BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA DE NOVAES REGO BARROS
DATA: 20/12/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

DA IMPRENSA AO ROMANCE: O PERCURSO DE JUANA MANSO NO BRASI

PALAVRAS-CHAVES:

 Oitocentos; Argentina; Brasil; romance; Juana Manso

PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Durante os últimos anos vemos um crescente aumento nas pesquisas acadêmicas que buscam dar notoriedade as escritas femininas oitocentistas. A escritora Juana Paula Manso de Noronha (1819-1875) foi uma das várias autoras que buscaram através da pena divulgar seu trabalho artístico e literário no território brasileiro. Dessa maneira, para compreender o percurso da escritora no Brasil, percebemos a necessidade de entender o contexto histórico da mulher na sociedade brasileira oitocentista. Assim, apresentou-se o trajeto da educação feminina pelas pesquisas de Constância Lima Duarte (1994), Luiza Lobo (1999), Mary Del Priori (2020), Zahidé Muzart (1995). No que concerne a profissionalização da pena foram utilizadas Marisa Lajolo e Regina Zilberman (2015), Nádia Glotib (2012), Zahidé Muzart (2003). Quanto ao anonimato das escritoras explorou-se os textos de Claúdia Castanheira (2011), Elaine Showalter (1994), Marina Colasanti, Michelle Perrot (2005). O ambiente social e político do Brasil e da Argentina oitocentista ficou a cargo de Ariel Palacios (2013), Lilia Schwaarcz (1998), Mary Del Priori (2016), Raphael Rezende (2016). Por fim, a apresentação de Juana Manso utilizamos as pesquisas de Bárbara Souto (2020), Deise Schell (2021), Eliane Vasconcellos (1999), Elisabetta Pagliarullo (2011), Lidia Lewkowicz (2000, 2005), Regina Silva (2020) dentre outros. A metodologia consistiu no caráter bibliográfico e documental, de acordo com Carlos Gil (2001). Assim, constatou-se que em terras brasileiras Manso destacou-se como atriz e autora de peças teatrais, na publicação de romances e ensaios sobre os países nos quais visitou e residiu e na publicação do primeiro jornal dito como feminino e feminista, O Jornal das Senhoras (1852). Ademais, pensando na importância de seu legado para o Brasil, viu-se a necessidade de analisar o romance A Família do Comendador (1853) que inquiriu sobre os costumes oitocentistas brasileiros. Portanto, sua trajetória de vida, artística e literária misturou-se com questões sociais e políticas dos países latino-americanos nos quais esteve. 

MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1153617 - GERMANA MARIA ARAUJO SALES
Presidente - 2119069 - JULIANA MAIA DE QUEIROZ
Externo à Instituição - REGINA SIMON DA SILVA