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Banca de DEFESA: JOÃO PEREIRA LOUREIRO JUNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO PEREIRA LOUREIRO JUNIOR
DATA: 11/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PPGL
TÍTULO:

O DISCURSO DO INFILMÁVEL: Formas de pensar a adaptação entre literatura e cinema


PALAVRAS-CHAVES:

infilmável; cinema; Literatura; tradução; adaptação.


PÁGINAS: 230
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

A presente tese reflete sobre o discurso do infilmável a partir da representação da impossibilidade no processo tradutório entre a literatura e o cinema, utilizada como potencial justificativa para evidenciar um suposto impedimento estético na relação interartística entre o literário e o fílmico. Para discutir sobre as formas de pensar a adaptação a partir dessa perspectiva, partimos do pressuposto de que o infilmável revela a conflitiva relação entre o que se propõe a ser feito (a partir de mecanismos e recursos construídos na confecção do roteiro) e o que se materializou como produto adaptado. Isso se dá através de um intenso processo de busca pelo filme e de encontrar soluções para assumir a particularidade da obra cinematográfica, que no filmável, se encontra enquanto infilmável, pois toda tradução cinematográfica é uma possibilidade, um desejo de transformar a criação estética em uma linguagem em todo seu potencial imagético. Para analisar a constituição dos discursos do infilmável, recorremos a diversos marcos teóricos no campo da adaptação que nos ajudaram na pesquisa. Para discutir construções relacionais em torno do jogo literatura, cinema e tradução, recorremos a autores como Borges (2007), Benjamin (2008), Llosa (2004), Cândido (1972), Adorno (1970), Bernardet (1985). Quando discutimos o infilmável, partindo de uma perspectiva conceitual, etimológica, semântica, linguística e histórica, até alcançar os lugares de fala que alimentam o termo, utilizamos autores como Stam (2008), Avellar (2007), Bazin (1991). Para fundamentar nossas leituras sobre tradução, adaptação e outros conceitos correlatos, propomos um diálogo com Figueiredo (2010), Sanchez Noriega (2001), Plaza (2003), Seger (2007), Hutcheon (2013). No sentido de potencializar nossa discussão, analisamos algumas adaptações de filmes/séries de TV, baseados em Dom Quixote de Miguel de Cervantes, usamos como aporte teórico estudiosos como León (2015); Hidalgo e Arruda (2020), Morell (2022) Silva (2016), Johnson (2003). Como apontamento conclusivo para a delimitação discursiva que nos propomos investigar, esta tese demarca sua posição no campo da tradução/adaptação entre cinema e literatura, evidenciando a fragilidade de um discurso em torno do infilmável que se potencializa no espaço do senso comum, pela imposição discursiva de uma impossibilidade descontruída, tão logo se vê confrontada pela potência da tradução entre as fronteiras que abarcam o literário e o fílmico e seu eterno devir.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2478698 - CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO PANTOJA
Externo à Instituição - CASSIO DOS SANTOS TOMAIM
Externo à Instituição - CESAR ALESSANDRO SAGRILLO FIGUEIREDO
Interno - 1620508 - MAYARA RIBEIRO GUIMARAES
Interno - 1201576 - TANIA MARIA PEREIRA SARMENTO PANTOJA
Notícia cadastrada em: 17/08/2023 15:14
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