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Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYRA ADRIANA DA COSTA CAVALCANTE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYRA ADRIANA DA COSTA CAVALCANTE
DATA: 17/05/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

CECIM DA AMAZoÔNIA E SUA ICONESCRITURA LITERATURA FEITA DE IMAGENS, PALAVRAS E SILÊNCIOS


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Amazônia. Iconescritura. Literatura. Poesia visual. Vicente Franz Cecim.


PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Este estudo versa sobre a Iconescritura do escritor e poeta Vicente Franz Cecim (1946 –
2021), uma estética literária pautada em palavras+ vazios+ silêncios+ imagens, literatura feita
pela não palavra ou rarefação das palavras. Vicente Franz Cecim ao transmutar a Amazônia
na geografia verbal de Andara, região imaginária, transformou-a em metáfora da vida e lança
uma espécie de véu sobre a Amazônia onde todas as coisas se deslocam numa escritura
movente. Esse mover é uma característica da obra cíclica do autor, que escreve desde 1979
Viagem a Andara, o livro invisível onde o inacabamento está atado a uma escritura em
absoluta liberdade. Viagem a Andara iniciou-se em 1979, enquanto obra literária, mas Vicente
Cecim já prenunciava a aura feérica de sua escritura nos filmes experimentais produzidos no
início da década de 70, hoje compilados no projeto audiovisual KinemAndara. A literatura de
Vicente Franz Cecim manifesta-se como um vazio transbordante, em que os desdobramentos
lacunares vão se intensificando no decorrer de suas obras, nas páginas quase em branco de
suas iconescrituras, forjadas no silêncio e no vazio que delineiam a dificuldade em expressar
na linguagem o inexprimível. Sua escrita nada ortodoxa, densa e reflexiva sugere que seu
leitor deverá buscar a cada linha uma chave que abrirá portais que o conectarão a uma
profunda e subterrânea dimensão. Fazemos uma reflexão contextualizada na compilação de
suas obras Cecim da AmazoÔnia, Viagem a Andara o livro invisível (2020), buscando
compreender o caráter de seu projeto literário Iconescritura, ressaltando postulações de
estudiosos como Roland Barthes (2004) e Blanchot (2005). A guisa de elocubrações acerca
dessa estética literária aludimos também aos conceitos de poesia visual e concreta de
estudiosos como Márcia Arbex (2006) e Paulo Franchetti (1982). Desse modo, pretende-se
que os resultados da pesquisa possam contribuir para os Estudos Literários, evidenciando a
construção de uma literatura pela não palavra, uma reinvenção da literatura como a
conhecemos =Iconescritura.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2190652 - LUIS HELENO MONTORIL DEL CASTILO
Externo à Instituição - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2306500 - SYLVIA MARIA TRUSEN
Notícia cadastrada em: 11/05/2023 10:46
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