ARTISTAS VISUAIS E VÍDEO MAPPING: NARRATIVAS AUDIOVISUAIS PRODUZINDO SENTIDOS NA AMAZÔNIA PARAENSE
Vídeo Mapping; Audiovisual; Artista Visual; Narrativa; Amazônia Paraense.
O foco desta pesquisa é a análise das produções audiovisuais de artistas locais que se expressam e manifestam por meio do Vídeo Mapping, buscando entendimento de como essas produções são facilitadoras de uma conexão entre arte e comunicação através da interação gerada por meio das projeções, possibilitando uma comunicação interativa. Neste processo, adentramos no universo do audiovisual buscando entendimento sobre como se dá a conexão da arte, artista e tecnologia, como ocorre o uso de narrativas neste contexto, e quais narrativas são essas construídas.
Nossa problemática está em compreender como esses processos ocorrem com base nas experiências de artistas visuais pertencentes à Amazônia Paraense, sendo o audiovisual/vídeo mapping uma importante ferramenta de arte contemporânea que comunica a partir de um contexto cultural, assumindo uma função de ferramenta de artemídia, por meio desses artistas da Amazônia paraense. Como procedimento metodológico, utilizamos entrevistas com artistas visuais, a fim de conhecer suas produções e de que maneira se os sentidos se manifestam por meio da arte.
Como base teórica do trabalho, buscamos refletir sobre o audiovisual (Coutinho, 2006) e (Santaella, 2016), audiovisual expandido (Bambozzi; Portugal, 2019), narrativas (Motta, 2013), artemídia (Arantes, 2005) e (Machado, 2010), comunicação (Sodré, 2007) e (França, 2008), cultura (Cuche, 2002) e (Geertz, 2008), Amazônia (Costa, 2011), produção de sentidos e imagem (Joly, 1994).
Destacamos que o audiovisual que tratamos aqui, o vídeo mapping, é um audiovisual expandido para além das telas do circuito cinematográfico, sendo este uma ferramenta potente de arte e comunicação, fortalecendo o ambiente cultural, em constante movimento por meio das imagens.