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Banca de DEFESA: ÂNGELA MÁRCIA BAZZONI REYER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÂNGELA MÁRCIA BAZZONI REYER
DATA: 26/03/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Sala 1 da FACOM
TÍTULO:

DA “MORTE SOCIAL” À “MORTE PÚBLICA”: Midiatização da violência e o caso da jovem Senhorita Andreza, em Belém-PA


PALAVRAS-CHAVES:

Violência urbana, manifestações, sociabilidades.


PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

A presente pesquisa objetiva analisar a violência urbana e os processos de exclusão/inclusão na contemporaneidade, a partir do caso da jovem Andreza Ariane Castro de Sousa, de 23 anos, conhecida como “Senhorita Andreza”, desde sua aparição midiática, em 2016, até seu assassinato, em 2017. A jovem era negra, pobre, moradora da periferia e se envolveu com o tráfico de drogas e outras ilicitudes. Nosso objetivo, a partir dessa microssituação comunicativa, foi compreender como as pessoas constroem os sentidos e reagem às narrativas de violência urbana sobre a jovem paraense e suas manifestações nas redes sociais institucionais na internet, por meio da fanpage do Portal de notícias Diário Online - DOL no Facebook. Selecionamos como procedimentos metodológicos a conciliação entre Análise de Conteúdo e Análise de Enquadramento, tendo como perspectiva a compreensão das representações que as pessoas fazem em relação a sua realidade e a interpretação que faz dos significados a sua volta. A comunicação é explorada como um processo através do qual a experiência é possível e se constitui. Nas análises identificamos como jovens em condições semelhantes à de Andreza vivem em situação de invisibilidade, ou de “morte social”, pois a eles são negados todo e qualquer direito, assim como são colocados na categoria de indivíduos do mal contra os indivíduos de bem, sendo esses últimos os que devem ser protegidos e defendidos. Vimos que os discursos de ódio estão enraizados na cultura contemporânea e ganham novos desdobramentos com o reforço de ideias cruéis de senso comum e a legitimação da violência; porém precisam ser controlados, selecionados, organizados e redistribuídos com apoio de procedimentos que eliminem os seus perigos e poderes. Uma das verificações deste estudo foi a de que, quando a violência que envolve adolescentes e jovens é pautada pela imprensa, esta continua tendo dificuldades em alcançar uma informação de qualidade, diversa e propositiva; faltam opinião, contestação e argumentação profundas. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1899199 - ALDA CRISTINA SILVA DA COSTA
Interno - 1805605 - CELIA REGINA TRINDADE CHAGAS AMORIM
Externo ao Programa - 327784 - KATIA MARLY LEITE MENDONCA
Externo à Instituição - IVANA CLAUDIA GUIMARÃES DE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 20/03/2020 14:21
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