Notícias

Banca de DEFESA: FABIA MARIA SEPEDA BRABO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIA MARIA SEPEDA BRABO
DATA: 26/03/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 6 PPGCOM
TÍTULO:

A PERIFERIA E O JORNALISMO POLICIAL PARAENSE: As construções e percepções de moradores do bairro do Guamá


PALAVRAS-CHAVES:

Jornalismo Policial. Sujeitos da Periferia. Violência. Periferia. Guamá.


PÁGINAS: 147
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

Do jornal impresso às mídias sociais, a presença do discurso da violência está intrínseca no cotidiano da população. Diariamente, as mazelas sociais, refletidas nas lutas e dores de parte da população, são expostas por veículos de comunicação, sendo que parte deles seguem sustentando um modelo de negócio a partir de notícias popularescas e sensacionalistas. Por isso, esta dissertação tem como objetivo compreender quais as percepções e construções desenvolvidas por moradores da periferia de Belém quanto ao jornalismo policial, considerando que são eles quem ocupam com notável frequência o protagonismo nas notícias policiais, tanto como vítimas quanto como geradores dessa violência. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi escolhido o bairro do Guamá como representativo dessa periferia, levando-se em consideração sua densidade demográfica, índices de crimes e os recentes casos de violência explorados nacional e internacionalmente pelos veículos de comunicação, a exemplo da “chacina do Guamá”. Considera-se a pesquisa relevante e inédita ao apresentar o outro lado do jornalismo policial impresso distribuído na Região Metropolitana de Belém. Em outras palavras, dispõe-se a dar verdadeira voz aos moradores da periferia quanto às suas opiniões em relação às notícias veiculadas nos cadernos policiais, bem como suas percepções da periferia e de seus indivíduos. O trabalho possui como referência de veículo com noticiário de cunho policial, a construção das narrativas de dois dos principais jornais policiais da RMB: Diário do Pará e Amazônia. Na construção teórica, foi realizada uma revisão histórica do jornalismo policial e da violência, bem como uma reflexão quanto as relações existentes dentro do espaço urbano no que remete à periferia. Sendo assim, três importantes momentos são demarcados na escritura dos procedimentos metodológicos da pesquisa, em que métodos qualitativos são aplicados nas análises, ou seja: primeiro uma reflexão em torno do ambiente periférico; em seguida, a análise da pesquisa bibliográfica já existente sobre o jornalismo policial de periódicos paraenses, buscando aprofundar o entendimento quanto à este fazer jornalístico; por fim, a exposição do resultado da pesquisa de campo desenvolvida com um grupo de moradores do bairro do Guamá – constituído por jovens moradores e lideranças comunitárias –, por meio do método chamado "grupo focal", a fim de entender a percepção dessa parcela da população quanto às narrativas policiais presentes nos jornais. Desse modo, dissertar sobre a periferia e sua complexa relação com o jornalismo impresso dos cadernos de polícia se mostra necessário, a partir do olhar crítico da periferia sobre estigmas, espetacularização da violência, exposição inconsequente de seus moradores e no modo no qual a linha editorial policial interfere nas suas vivências dentro da periferia e fora dela.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 052.012.608-45 - WALTER TEIXEIRA LIMA JUNIOR - UNIFAP
Interno - 1899199 - ALDA CRISTINA SILVA DA COSTA
Interno - 1082301 - LEANDRO RODRIGUES LAGE
Externo à Instituição - CICILIA MARIA KROHLING PERUZZO
Notícia cadastrada em: 13/03/2020 15:36
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha1