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Banca de DEFESA: LIGIA ISIS PINTO BERNAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIGIA ISIS PINTO BERNAR
DATA: 06/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

A ATUAÇÃO DIGITAL DE MULHERES NEGRAS DE BELÉM (PA) E O LUGAR DA BRANQUITUDE CRÍTICA.


PALAVRAS-CHAVES:

Branquitude crítica; ativismo digital, comunicação; gênero, raça e classe, colonialismo digital.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

Esta pesquisa analisa o lugar da branquitude crítica (CARDOSO, 2010), representada por seguidoras brancas que repudiam o racismo nos ambientes digitais, em relação à atuação de mulheres negras de Belém, representadas por ativistas e produtoras de conteúdo digitais. O referencial teórico abrange diferentes conceitos, movimentos e disciplinas teóricas, organizados aqui em três dimensões: (1) a da abordagem interseccional, compreendendo Raça, Gênero e Classe, a partir do pensamento das autoras Cida Bento (2022), Edith Piza (2002), Lia Vainer Schucman (2020), Liv Sovik (2009), Ruth Frankenberg (2004), Zélia Deus (2008), Lourenço Cardoso (2010; 2014) e Deivison Campos (2023); (2) a do olhar comunicacional, por meio das lentes dos processos interacionais e da midiatização, a partir dos estudos dos autores José Luiz Braga (2017), com os dispositivos interacionais, e Rousiley Maia (2018), com o processo de midiatização; e a da teoria do reconhecimento de Axel Honneth (2003), utilizada para focalizar o comportamento das ativistas e produtoras de conteúdo digitais negras, abrangendo os aspectos da intersubjetividade com a comunicação, assim como também, para compreender como ocorrem os padrões de intersubjetividade no processo relacional individual e coletivo das sujeitas desta pesquisa; e (3) a do Colonialismo Digital, a partir de Deivison Faustino (2023) e Walter Lippold (2023) para refletir sobre a dinâmica das relações comunicacionais nos ambientes digitais. O desenho metodológico é o de uma pesquisa empírica qualitativa que faz conexão com os fundamentos teóricos desta dissertação, a qual parte de uma concepção interacional, relacional e situacional da comunicação (FRANÇA, 2022). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito mulheres, sendo duas ativistas digitais negras e duas produtoras de conteúdo digitais negras e quatro seguidoras racializadas como brancas. A partir desse percurso, é possível destacar que o lugar da branquitude crítica possui um papel secundário, de apoio público contra o racismo somente no ambiente digital, mas pouco efetivo quanto às atitudes práticas e diárias no dia a dia presencial para combater a branquitude e o racismo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2356971 - DANILA GENTIL RODRIGUEZ CAL
Externo à Instituição - JANINE DE KASSIA ROCHA BARGAS
Interno - 2307299 - MANUELA DO CORRAL VIEIRA
Externo à Instituição - RENATA NASCIMENTO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 26/01/2024 15:07
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