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Banca de DEFESA: FABIO AUGUSTO SILVA BASTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIO AUGUSTO SILVA BASTOS
DATA: 20/05/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Belém
TÍTULO:

A marca da ciência na Amazônia: o Instituto Evandro Chagas e o conhecimento produzido fora dos centros hegemônicos


PALAVRAS-CHAVES:

Amazônia; ciência; Instituto Evandro Chagas; Marca; Colonialidade


PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
SUBÁREA: Teoria da Comunicação
RESUMO:

A presente dissertação analisa o discurso de marca do Instituto Evandro Chagas (IEC), instituição científica criada em 1936, considerada como uma das mais importantes da região Norte, para compreender como esse discurso apresenta a Amazônia enquanto território produtor de ciência. Utilizamos como corpus de pesquisa quatro materiais de divulgação institucional do IEC elaborados entre 1990 a 2021 e entrevistas semi-dirigidas com pesquisadores da instituição, além de documentos referentes à história do Instituto. A pesquisa tem natureza exploratória-qualitativa e como metodologia para análise da marca, utiliza uma abordagem multiperspectivada (BONIN, 2008) fazendo uso dos conceitos de marca, e do modelo projeto/manifestações de Semprini (2010), de maneira concatenada com a teoria dos discursos sociais, análise do discurso midiático, e contrato de leitura de Verón (1983; 1986; 1987; 2004). Como lentes teóricas para observar os investimentos de sentido da marca, são acionados o conceito de Marca Amazônia (AMARAL, 2011, 2015, 2016), junto com outros autores que analisam a região Amazônica, sua história, imaginário e construções simbólicas (COSTA, 2017; DUTRA, 2003; GONDIM, 2007; LOUREIRO, 2022). Utiliza-se também aporte das teorias decoloniais (QUIJANO, 1993; MIGNOLO, 2003, 2017) e do pensamento abissal (BOAVENTURA, 2009) como chão epistemológico para um olhar crítico sobre as construções simbólicas do modelo de ciência hegemônica enquanto forma de legitimação da superioridade eurocêntrica e como fator da hierarquização geopolítica na produção do conhecimento. Como resultado, observa-se uma condição ambígua: a Amazônia é desacreditada e periférica quando se tem em foco a produção local de ciência, mas, ao mesmo tempo, conserva um alto grau de visibilidade na produção de ciência na/e sobre a Amazônia.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1722090 - CLAUDIANE DE OLIVEIRA CARVALHO
Externo à Instituição - DANUTA DE CASSIA LEITE LEAO
Notícia cadastrada em: 30/05/2023 18:03
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