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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULA MARYSE HOYOS LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA MARYSE HOYOS LIMA
DATA: 13/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA: O GAMBÁ DE PINHEL CONSTRUINDO NARRATIVAS DE CIDADANIA


PALAVRAS-CHAVES:

Festa do Gambá. Amazônia. Narrativas. Cidadania.


PÁGINAS: 121
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

“Senta que lá vem história: o Gambá de Pinhel construindo narrativas de cidadania” tem o objetivo de mergulhar, através da entrevista narrativa de ex-moradores de Pinhel, no universo da Festa do Gambá para tentar compreender de que forma a festividade contribui para o processo de construção de sentidos de cidadania e coletividade. Pinhel é um Distrito do município de Aveiro e fica localizado na margem esquerda do rio Tapajós, na Amazônia paraense. A Festa é uma tradição que sobrevive há mais de 300 anos e é marcada pelo som forte do tambor chamado gambá que dá nome à festividade e o tom às folias. A Festa do Gambá é a Festa de São Benedito, santo que se apresenta não como o padroeiro oficial de Pinhel, mas sim como o santo escolhido como protetor e que arrasta um grande número de devotos, muito mais do que São José, este sim, padroeiro oficial da Igreja Católica. Para situar historicamente a pesquisa, partimos de um panorama histórico sobre a comunidade de Pinhel passando pelo período da colonização até os dias de hoje, momento em que os moradores de Pinhel atravessam um processo de reidentificação indígena que os conecta diretamente às tradições que haviam se perdido, como forma de resistência e proteção aos valores genuínos da comunidade. Para isso, vamos enveredar pelas narrativas orais e memórias de nossos interlocutores através da entrevista narrativa proposta por Jovchelovitch e Bauer (2002). Os relatos vão dialogar com os conceitos fundantes do pensamento de Walter Benjamin (1987) sobre narração e experiência, além da ótica indígena sobre narrativas orais propostas por Vaz Filho (2010, 2013, 2008) e Kopenawa (2015). Por fim, lançaremos um olhar analítico sobre os relatos que apontam as marcas do processo dinâmico e vivo da ordem hegemônica do capitalismo que tenta se apropriar de expressões culturais locais e com isso altera os sentidos de festejar em Pinhel, muito embora ative em nossos interlocutores os sentidos de igualdade, identidade e fraternidade. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1805605 - CELIA REGINA TRINDADE CHAGAS AMORIM
Externo à Instituição - LUCIANA BARROSO COSTA FRANÇA
Interno - 327567 - OTACILIO AMARAL FILHO
Notícia cadastrada em: 25/08/2022 17:33
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