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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCIANO ANDRADE DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANO ANDRADE DE SOUZA
DATA: 01/06/2021
HORA: 14:30
LOCAL: REMOTO - VIA GOOGLE MEET
TÍTULO:

PRODUÇÃO DO ESPAÇO, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL FERROVIÁRIO: O CASO ANTIGA ESTRADA DE FERRO BELÉM-BRAGANÇA (EFBB), PARÁ, AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Produção do espaço, patrimônio cultural ferroviário, ressignificação socioespacial e
memória.


PÁGINAS: 139
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

A antiga Estrada de Ferro Belém-Bragança (EFBB), que funcionou efetivamente de 1883 a 1965,
contribuiu na formação socioespacial de várias cidades que se localizavam na antiga Zona Bragantina
(atualmente constituída em grande parte pelo nordeste paraense). Dentre tais cidades incluídas nesse
processo de produção socioespacial, Benevides, Castanhal, Igarapé-Açu e Bragança (localizadas na Região
Metropolita de Belém e na Região Nordeste do Pará), ganham destaque como cidades-lócus do presente
trabalho por terem sido portadoras de ramais ferroviários, pontos nodais de conexão com outras localidades
e entrepostos comerciais de relevante importância na expansão territorial nessa época. Em tais cidades, o
complexo ferroviário da bragantina produziu um legado patrimonial ferroviário (material e imaterial), que
se mantém vivo nas reminiscências (memórias) de moradores locais, sobretudo os idosos. Tal situação nos
remete e motiva a um objetivo central no estudo que se propõe a analisar a produção do espaço e a formação
da memória do patrimônio cultural ferroviário, junto a tais cidades. Para tanto, é preciso considerar,
também, alguns objetivos específicos, tais como: investigar quais foram os agentes, as políticas, os conflitos
e as contradições desencadeados na produção do espaço da Zona Bragantina, assim como, na formação da
EFBB; entender como se constituíram e se definiram o que estamos chamando de “formas-conteúdo
patrimonial” em tais cidades; analisar qual a relação entre a memória do patrimônio cultural ferroviário e a
produção do espaço das cidades em questão e, por fim, compreender até que ponto a recuperação da
memória do patrimônio cultural ferroviário dessas cidades proporciona maior identificação e valorização
por parte de sua população. Em relação aos procedimentos metodológicos, fez-se uma revisão bibliográfica
em livros, artigos publicados e textos os quais foram analisados nas diferentes disciplinas feitas, até o
presente momento, no referido curso de doutorado, visando a melhor escolha dos conceitos e categorias
analíticas do estudo em questão. Tal ensaio, envolve uma pesquisa qualitativa e quantitativa com
abordagem dialética que visa subsidiar o processo que envolve as contradições socioespaciais presentes no
objeto de pesquisa da tese. A pesquisa documental será necessária para realizar um mapeamento dos bens
materiais e imateriais registrados nas cidades em questão, assim como, analisar as políticas patrimoniais
que ocorreram ao longo da história da EFBB as quais contribuíram para a formalização do patrimônio
ferroviário. Para tanto, a pesquisa fará uso de algumas técnicas, a saber: a história oral, as entrevistas
semiestruturadas e os formulários virtuais (como precaução para não comprometer o distanciamento social
dos sujeitos dessa pesquisa), objetivando informações primárias acerca da memória do referido patrimônio
ferroviário. O presente relatório traz a sistematização parcial dessa pesquisa, que está sendo desenvolvida
no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará. Para tanto, apresentam-se,
inicialmente, as atividades acadêmicas realizadas no âmbito do referido programa e que se compõem das
disciplinas cursadas e da participação em eventos e grupo de pesquisa. Prossegue-se com a sistematização
preliminar da pesquisa, na qual será apresentada a introdução, o primeiro capítulo, o segundo capítulo, além
da proposta de sumário da tese. Como projeção teremos o terceiro capítulo, que se propõe a discutir a
interação entre produção do espaço e memória do patrimônio cultural ferroviário e, por fim, o quarto
capítulo que discutirá a relevância do resgate da memória do patrimônio cultural ferroviário junto à
ressignificação socioespacial local.



MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1152877 - FRANCIANE GAMA LACERDA
Interno - 1714470 - JOSE QUEIROZ DE MIRANDA NETO
Externo à Instituição - LEONEL BRIZOLLA MONASTIRSKY
Interno - 2467841 - MARCIO DOUGLAS BRITO AMARAL
Presidente - 328040 - MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES
Notícia cadastrada em: 24/05/2021 18:43
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