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Banca de DEFESA: ANDRE FELIPE DOS SANTOS VASCONCELOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRE FELIPE DOS SANTOS VASCONCELOS
DATA: 21/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: PPGEO
TÍTULO:

“O MUNDO É DIFERENTE DA PONTE PRA CÁ”: TRANSFORMAÇÕES URBANAS RECENTES E PRODUÇÃO DE TERRITÓRIOS DISSIDENTES POR MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS NA ILHA DE CARATATEUA (BELÉM-PA).


PALAVRAS-CHAVES:

Movimentos sociais urbanos; Metropolização; Direito à cidade; Belém; Caratateua.


PÁGINAS: 233
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:

O trabalho apresenta uma contribuição à leitura dos movimentos sociais urbanos a partir da Geografia. Diante de um caso concreto, objetiva-se analisar como ocorre a territorialização da luta por moradia partindo uma ocupação urbana na porção insular da cidade de Belém-PA no contexto recente de transformações de ordem urbana decorrentes do desenvolvimento de dispersão metropolitana acentuado na década de 1980 em virtude de mudanças regionais. No primeiro momento mais teórico há o debate sobre a metropolização atrelado às discussões sobre a luta por moradia, direito à cidade e processos de resistência urbana. Logo após, à luz deste ferramental, realizamos o trabalho de campo; foram utilizadas fontes bibliográficas da Geografia e das Ciências Sociais; por meio de amostragem, aplicamos questionários e entrevistas. Verificamos que os expedientes táticos e estratégicos de um movimento social urbano no início do caso em tela estiveram imbuídos por práticas espaciais insurgentes que conformaram territórios de dissidência no interior da metrópole como contra-hegemonia à violação de direitos constituídos. De 2011 aos dias atuais o desgaste no entanto parece ser bem mais evidente no movimento de moradia, fazendo com que se verificasse em parte nossa hipótese inicial - em virtude tanto da intensificação da espoliação urbana quanto do clientelismo identificado. Conclui-se apontando para a consideração das multitettitorialidades no planejamento urbano metropolitano. Neste sentido ressalta-se a importância da leitura geográfica sobre as ações coletivas engendradas por movimentos sociais no sentido de abordá-las, compreendê-las numa conjuntura de desafios impostos pelo capitalismo, onde tanto os geógrafos e os movimentos possam cooperar para efetivação do direito à cidade e de maior justiça sócio-espacial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2467841 - MARCIO DOUGLAS BRITO AMARAL
Interno - 328040 - MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES
Externo à Instituição - ROGERIO REGO MIRANDA
Notícia cadastrada em: 17/06/2019 08:20
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