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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA ADELINA RODRIGUES DE FARIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA ADELINA RODRIGUES DE FARIAS
DATA: 13/03/2015
HORA: 10:00
LOCAL: MINIAUDITORIO PPGA
TÍTULO:

"CARTOGRAFIA TOPONÍMICA NA "TERRA DA LIBERDADE": Um Percurso pelas Linguagens Socioculturais de Benevides-PA

 


PALAVRAS-CHAVES:

 

Cartografia Toponímica; Memória; Identidade; Linguagens Socioculturais; Benevides-PA


PÁGINAS: 262
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

A presente experiência trata da problematização acerca do significado dos nomes de lugares de circulação de pessoas (os topônimos) no município de Benevides. Os estudos toponímicos têm por escopo a depreensão do léxico de determinados territórios, tendo em vista a formação histórica e sociocultural do povo que aí habita, especificamente por intermédio dos nomes dados aos locais de circulação social, tais como ruas, hidrovias, bairros, cidades, etc., evidenciando tanto aspectos sincrônicos quanto diacrônicos dos falares. O estudo trava uma discussão sobre a construção da memória e da identidade toponímica desta localidade, demonstrando os valores atribuídos pelos interlocutores aos seus locais de moradia e/ou nascimento, bem como sobre o processo de silenciamento por que passam determinados grupos sociais e/ou étnicos na determinação desses nomes. A problematização está baseada em algumas questões norteadoras, quais sejam: Como explicar o pouco uso de nomes indígenas e a ausência do elemento africano no município de Benevides? O que motivou o apagamento dessas identidades e o silenciamento dessas vozes na toponímia benevidense? Por que tantos topônimos são definidos com nomes de pessoas que não fazem parte da comunidade? Em que se determina o fato de que os nomes de mulheres são minoria no Centro da cidade? É preciso considerar que existem valores, interesses e relações de poder envolvidos nessa nominalização e que estes conceitos extrapolam a mera ação de nominalizar. Assim, justifica-se a busca por elementos identitários em outros marcadores da vida local, como, por exemplo, os eventos populares e os prédios públicos da cidade de Benevides. Por esse motivo, considerei, para esta pesquisa, trabalhar com os pressupostos teóricos da Antropologia Pós-Colonial e da Análise do Discurso. Assim, faço, em princípio, um levantamento formal, não fugindo em demasia da metodologia tradicional da pesquisa toponímica, mas considerando, nas entrevistas, também a toponímia alternativa, isto é, não oficial, vernacular, tentando motivar o interlocutor a buscar, em sua memória, a identidade de tal nome e sua relação com a vida dos que ali habitam, seja do ponto de vista social, político, econômico, seja do religioso e familiar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1805399 - AGENOR SARRAF PACHECO
Interno - 1349908 - FABIANO DE SOUZA GONTIJO
Externo ao Programa - 6217971 - IVANIA DOS SANTOS NEVES
Notícia cadastrada em: 09/03/2015 15:26
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