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Banca de DEFESA: DILMA COSTA FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DILMA COSTA FERREIRA
DATA: 16/03/2020
HORA: 15:00
LOCAL: MINIAUDITÓRIO PPGA
TÍTULO:

“Cultura”, língua e oralidade Mẽbêngôkre sob o prisma de seus mitos 


PALAVRAS-CHAVES:

Mẽbêngôkre. “Cultura”. Língua. Mito. História.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

A presente pesquisa buscou evidenciar nos mitos Mẽbêngôkre, o entrelaçamento entre “cultura”, língua e oralidade, evocando temas como memória, literatura oral e história, através de investigação bibliográfica e aproximação do campo realizada em algumas aldeias Mẽbêngôkre no Sul do Pará, especificamente no município de São Félix do Xingu. Observou-se que os mitos evidenciam, dentre outros, aspectos históricos e “culturais”, ao apresentar os modos de vida dos ancestrais e seus feitos, que propiciaram a formação “cultural” dos Mẽbêngôkre, refletidas na atualidade. O objetivo dessa pesquisa foi, através de levantamento bibliográfico, e observação participante, com coleta de dados em campo, dialogar com os dados existentes sobre mitos Mẽbêngôkre, a fim de compreender o lugar do mito para esse povo. Para os fins que se propõe o presente trabalho, comparou-se quatro versões de um mito Mẽbêngôkre, no intuito de proporcionar melhor compreensão do entrelaçamento entre mito, história e “cultura”. Os interlocutores desse estudo foram oito pessoas Mẽbêngôkre, dentre eles, uma mulher. Sendo as versões dos mitos aqui apresentadas, narradas por três destes interlocutores. A pesquisa se torna relevante por proporcionar conhecimentos sobre o lugar dos mitos entre os Mẽbêngôkre, refletindo sobre temas que os perpassam, como a formação “cultural”, a importância da oralidade e memória e, como mito e história se tocam entre os ameríndios. A presente pesquisa buscou refletir os modos de vida ameríndios, tendo por base os Mẽbêngôkre, de forma a incentivar o caráter subversivo frente as realidades indígenas, no sentido de contribuir significativamente com estes. A incursão em campo ocorreu por meio da realização de pesquisa, inicialmente de observação participante. Foram observados o cotidiano dos indígenas em suas relações, entre si e com o meio. O segundo momento consistiu em consolidação do campo e coleta de dados. O trabalho está estruturado em quatro capítulos. O primeiro capítulo versa sobre aspectos gerais do povo estudado, contexto histórico, cerimônias, aquisição de nomes e nekretx; o segundo capítulo traz revisão bibliográfica sobre os principais aspectos estudados da língua Mẽbêngôkre; o terceiro capítulo busca refletir teoricamente sobre cultura, oralidade, memória, história e mito e no quarto capítulo há a contextualização dos dados obtidos, tanto bibliográficos, quanto de campo, a fim de discorrer sobre o lugar do mito entre os Mẽbêngôkre. O embasamento teórico teve contribuição dos autores Louis-Jean Calvet (2002; 2011), Jack Goody (2012), Claude Lévi-Strauss (1991; 2018), Marshall Sahlins (1997), Viveiros de Castro (2017; 2018), Aryon Rodrigues (2000; 2001 e 2013) e outros.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1945974 - ANGELA FABIOLA ALVES CHAGAS
Interno - 2279514 - BEATRIZ DE ALMEIDA MATOS
Externo à Instituição - CRISTIANO BENTO DA SILVA
Interno - 1349908 - FABIANO DE SOUZA GONTIJO
Presidente - 744.885.202-78 - NAYARA DA SILVA CAMARGO - UnB
Notícia cadastrada em: 12/03/2020 08:52
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